Parece que o pedido por mudanças feito pela torcida da Sociedade Atlética Imperatriz tem sido inaudível, tendo em vista que as coisas permanecem as mesmas, sem que sejam efetivamente anunciadas providências com vistas à reversão do caótico quadro vivido pelo time.
Entra ano, sai ano e nada de novo, com o Cavalo de Aço sofrendo as agruras que lhe são apresentadas no horizonte turvo que sempre surge à sua frente, desmotivando sua fiel torcida, além de simpatizantes, pessoas que buscam uma melhor posição da equipe no futebol maranhense.
Seria bom, antes de iniciar a montagem do time e, sobretudo, do corpo diretivo, que a torcida fosse ouvida, já que sabe, melhor que ninguém, quais as novidades que devem ser implementadas, pois vive, há anos, acompanhando o cotidiano da equipe cavalina.
Não se pode conceber começar as atividades relativas ao Ano Novo sem a montagem do plantel por completo. Fazer isso, obviamente, é incorrer nos erros de sempre. O Cavalo de Aço deve ser tratado com mais responsabilidade. Trata-se do único time da segunda maior cidade do Maranhão.
No gramado do Frei Epifânio, o Cavalo de Aço treinou, na tarde de segunda-feira, 5, com catorze jogadores. E pasmem: a grande maioria veio de fora! O comando do time está a cargo do técnico Flávio Valentim (Celinho).
Muita coisa (e com urgência) tem de ser feita no Imperatriz. A equipe estreia no Campeonato Maranhense em 1º de fevereiro, jogando contra o time de Balsas, em Balsas, passando antes por Paragominas (PA), dia 23, para uma partida amistosa contra o Paragominas.
Aos dirigentes, falta maior atenção para com o clube e o plantel. E como falta!
Foi o jogador português João Pinto que enfatizou: “O meu clube estava à beira do precipício, mas tomou a decisão correta: deu um passo à frente”. Dessa forma, quero dizer ser necessário o envolvimento real de todos, não apenas de jogadores. A torcida, como sempre, tem feito sua parte, indo ao estádio, assistindo aos jogos, aqui e em outras praças desportivas.
A gestão, a propósito, também tem ser taciturna, falando claramente. Transparência no mais querido tem de ser a palavra de ordem... sempre! Que a diretoria do Cavalo de Aço deixe de tergiversar, não usando pretextos. Atuar sem rodeios é mais que fundamental, é imprescindível para o êxito do novo projeto do Imperatriz.
Estamos confiantes na torcida. Mas, a persistir as posições errôneas, impossível vislumbrar melhorias. Títulos? Utopia. Eis a verdade, nua e crua!
Que 2015, portanto, seja de vitórias para o Cavalo de Aço!
Publicado em Cidade na Edição Nº 15205
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