Domingos Cezar

Moradores das ruas Amazonas, Pará, Bom Futuro, Antonio Miranda e Avenida Dorgival Pinheiro, artérias que têm setores dentro da área da antiga Lagoa da Covap, já não tinham mais esperança. Todos os anos a cena se repetia. Após as chuvas, suas residências eram invadidas pelas águas que formavam uma extensa lagoa tomando os leitos dessas ruas, não permitindo a passagem de veículos de qualquer porte.
A obra de drenagem profunda começou na Rua Amazonas, na confluência com Rua Antonio Miranda, cruzando a Rua São Domingos e João Lisboa, atingindo agora a Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa, em serviço que requer tempo e empenho de todos os trabalhadores, sob o comando do engenheiro Roberto Vasconcelos Alencar, secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos.
O titular da SINFRA informa que 80% desta obra com drenagem profunda já foi concluída. De acordo com Roberto Alencar, até o momento a obra recebeu 1.500 mm de tubulação, mas ainda necessita de 800 mm de tubulação na Rua João Lisboa, entre Rua Amazonas e Rua Pará, e na Rua Pará, entre as ruas João Lisboa e Antonio Miranda. "Com isso, concluiremos toda essa importante obra", afirma Alencar.
Conforme informa o secretário municipal de Infraestrutura, um pouco antes de serem concluídos, os serviços já demonstram sua eficácia. Isso porque as chuvas que caíram sobre a cidade nas últimas 24 horas, as quais, certamente, seriam mais que suficientes para alagar todo aquele perímetro, não conseguiram formar a lagoa que incomodava os moradores e colocava em risco o tráfego de veículos.
Opiniões - Uma das pessoas que mais estão satisfeitas com a atitude da atual administração em eliminar de vez esse problema que tanto transtorno tem causado aos imperatrizenses é o senhor Leônidas da Silva Mota, 83 anos, que mora há exatos 54 anos na Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa, desde quando essa importante artéria era denominada de Rua BR-14, denominação da então BR-010.
O octogenário, que conhece como ninguém aquele trecho, desde que ali se situava a Lagoa da Covap, que se estendia desde a Avenida Getúlio Vargas até a Nova Imperatriz, disse que não acreditava no que estava vendo. Ele acompanhou desde quando a lagoa começou a ser aterrada dado o avanço imobiliário, mas que, por força da natureza, retomava seu ímpeto logo após uma grande chuva.
Leônidas Mota se disse agradecido ao prefeito Sebastião Madeira, "porque ele teve a coragem e iniciativa de eliminar de vez esse problema que afeta não somente a nós moradores dessa área, mas a toda a comunidade", afirma. "A lagoa da Covap, para quem não conheceu, era muito grande, tinha muito peixe que era pescado pelos antigos moradores de Imperatriz, além de uma flora muito extensa e rica em suas margens", explica o pioneiro.
Para o jornalista Maxi Dimes, "os problemas existiam antes do Madeira e existirão pós-Madeira. Mas uma coisa eu digo: nunca vi tantas máquinas trabalhando na cidade. Os transtornos que elas causam é bem-vindo, porque depois de toda sujeira, virá o resultado, pelo menos esperamos. Só um prefeito trabalhou mais que Madeira, e ele se chamava Renato Cortez Moreira. Como já disseram, vejo que falta muito, mas admito que o trabalho está sendo feito: é preciso tempo para ver os resultados, porque o trabalho está sendo investido".
O produtor/editor João Bosco Brito também reconhece. Para ele, ''o prefeito Madeira está de parabéns'', pois ouviu o nosso clamor e nossa necessidade. Aqui na Rua Simplício Moreira teve um momento que imaginei a água subir na calçada, o que não aconteceu". "Aos poucos a nossa cidade vai melhorando. Isso faz parte de toda obra em qualquer lugar do país", afirma o funcionário público Denis Francalino Fernandes, que também faz uma boa avaliação do governo do município.