A disputa entre os produtores rurais foi acirrada no último domingo, 06, no Tatersal do Parque de Exposições Loureço Vieira da Silva, em Imperatriz, isso porque foram comercializados 63 lotes, das raças Gir leiteiro e Girolando, de alto padrão genético no I Leilão Leiteiro PALATE e Fazenda Mogi Guaçu. Mais de 400 pessoas compareceram ao evento, que se estendeu por todo o dia.
Além dos produtores de gado leiteiro, o evento atraiu também produtores de gado de corte, isso porque há uma migração para área devido ao retorno financeiro ser mais rápido e constante. Um desses fazendeiros é o sr. Epitácio Gomes, proprietário da Fazenda Nova Iorque, em Porto Franco, que reconhece a rentabilidade da produção leiteira. “Precisamos investir em coisas que possam ajudar na sustentabilidade da região em que vivemos e também no desenvolvimento da fazenda, com o gado leiteiro é possível ter uma renda mensal melhor do que em relação ao de gado de corte. Hoje em Imperatriz, depois da introdução da PALATE, a venda da produção de leite é garantida”.
Para o presidente da PALATE, Simon Bueno, o leilão foi bastante proveitoso. “Esse leilão traz uma genética melhor e cumpre seu papel de melhorar a produção leiteira da região tocantina. Um leilão como esse é importante para aquele produtor que está iniciando no negócio, pois um animal com genética melhorada repassa essas características para as gerações futuras e assim este pequeno produtor terá uma renda maior que a produção de gado de corte. A empresa PALATE nesses últimos 12 meses teve um crescimento de 35% de captação de leite aqui na região e temos a intensão de aumentar para 40%, por isso é importante a introdução de animais melhorados para que o produtor aumente sua produtividade em litros de leite e possamos crescer juntos”.
Reconhecimento - O diferencial deste evento foi a possibilidade de os animais leiloados serem destinados para outros estados. Isto porque desde setembro de 2013 o Maranhão foi reconhecido nacionalmente como zona livre de aftosa com vacinação e no mês passado, em Paris, veio o reconhecimento internacional. Os animais agora podem ser exportados, o que não era possível antes, pois os animais que entravam no Estado não podiam mais sair por conta da aftosa. Todos os animais apresentados neste leilão foram vendidos e distribuídos entre os estados do Maranhão, Tocantins e Pará. Ao todo foram comercializados mais de R$ 400 mil.
“Estamos vivendo um momento maravilhoso no agronegócio, que é uma grande vocação deste Estado. Só no ano passado produzimos 4,5 milhões de toneladas de grãos, uma pecuária de quase 8 milhões de cabeças de gado e o mais importante é a classificação como zona livre de aftosa com vacinação. Essa conquista se deve a uma parceria muito valiosa, entre o Estado e os produtores”, afirmou o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cláudio Azevedo, na abertura do leilão. (Assessoria de Imprensa)
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