Adinê dos Santos, a rainha do nosso lar

Raimundo Primeiro

Ultimamente, não tem sido fácil para nós. Dona Dina, baiana arretada no bom sentido da palavra, tem enfrentado maus momentos. Doente, a guerreira teve de dar uma trégua. Mas, tal qual aos titãs, dará a volta por cima, assim como ocorreu com Russel Crowe, no filme “Gladiador”, que, nas arenas, precisou lutar pela vida. Lute, mãe, pois precisamos de você, nossa sustentação, nossa base, nosso apoio, nosso tudo!
Somos sete filhos, sete pessoas que, verdadeiramente, estão sentindo falta da disposição diária da Dina, mas, graças a Deus, confiantes, acreditando que o Senhor de todos nós, Pai, Protetor, restabelecerá plenamente a tua saúde.
Guerreira, sim, apesar de frágil. Contudo, de uma arrebatadora força, pois, desde que a conheço, a senhora tem, a exemplo de minhas tias, Damiana e Lindaura, seguido os ensinamentos de Deus. Todos nós, obviamente, temos pecados; somos pecadores, mas, também, humanos. Seres humanos na verdadeira acepção do termo. Erramos? Sim! Entretanto, seguindo sempre a direção do acertar. Quero retificar e não cometer outros deslizes.
Muitas vezes, o que deve ser levado em consideração, para quem tem coração, amor verdadeiro para com o próximo, é o perdão, o confiar que um melhor amanhã pode ser possível. Enfim, que, além das adversidades, existe um Deus, que sabe perdoar e, sobretudo, amar. Assim, tem sido dona Dina. Assim, tem de ser, o ser humano!
Amor capaz de superar o maternal? Só o de Deus. Mas o amor de mãe, entretanto, é imensurável, inigualável, que não se pode desacreditar, indescritível. Uma mãe é capaz, inclusive, de enfrentar um animal selvagem, um leão e/ou uma onça, para defender o seu filho. A sua cria! Coisa inexplicável.
Há registros de casos reais sobre o assunto. Noticiados, inclusive, pela imprensa.
Independentemente do cunho religioso, a reunião familiar é, sim, de incontestável relevância. Fundamenta, inexoravelmente, os pilares que sustentam a família.
Mãe, dona Dina, estou carente de uma série de coisas. Mas, principalmente, dos teus afagos, do teu amor. Sabes, não consigo, jamais, esquecer, assim como fazia quando minha avó materna, a mineira Ana, era viva: cair, quando criança, abruptamente na tua cama. Que tempos! Época das goiabeiras e das laranjeiras.
Já no quintal da vovó Ana, tamarindo. Na varanda de sua casa, porém, um frondoso pé de cajá. Dava vistosos e gostosos frutos. Lembro-me, mãe, como se fosse hoje, ali, na avenida Getúlio Vargas, Centro da Grande Imperatriz. Inesquecíveis momentos!
Arrojo, mãe, mas, principalmente, fé! Reerga-se. Venha, dona Dina, minha razão, meu xodó. Meu bem querer. Assim, pedaço da cereja do bolo que ainda terei de cortar na jornada pessoal e profissional em curso. 
Dona Dina, minha inspiração, meu êxito. Concluindo: setes seres, frutos de um só ser. E que ser! De razão! Teus filhos!

Dona Dina, meu tudo!
Estamos, pois, na torcida!

Nos últimos dias, dona Dina, nossa mãe, tem de se locomover por meio de uma cadeira de rodas. As doenças são fortes. Permanece em tratamento. Dias e noites difíceis. Deus proverá. A doença que a vitimou tem deixado a todos inquietos. Os esforços no atendimento são empreendimentos diuturnamente.
Confiantes, acreditando na frase “há males que vêm para o bem”. Ou seja, após a tempestade, surge a bonança. Deus a colocará outra vez de pé, saudável e disposta. Estamos todos confiantes e acreditando no Deus do impossível.

Uma abençoado 12 de maio, mãe!
Feliz Dia das Mães, dona Dina!