Manoel Marcone, no centro da Nova Tok Bolsas, reafirma apoio "como mola propulsora do crescimento de seus negócios"

Raimundo Primeiro

Num universo em que são muitas as dificuldades e boa parte dos empreendedores desistem no meio do caminho, quando a estrada começa a ficar intransponível, o empresário Manoel Marcone Marques quebra paradigmas e consolida um grande projeto. Manteve-se firme no propósito de atingir a meta desde o dia em que abriu as portas da sua primeira loja, localizada no centro comercial de Imperatriz. Assim, ao chegar aos sete anos de fundação com a energia de quem está apenas "engatinhando", a Tok Bolsas orgulha-se de ser uma iniciativa essencialmente imperatrizense. Nesta sexta-feira (4), sempre conectado com o que há de mais moderno, o jovem e arrojado empresário inaugura a sede própria da Tok Bolsas, um grupo de lojas que, apesar do pouco tempo de existência, já se firma como um dos empreendimentos que mais crescem em âmbito regional. O empresário que começou tudo, Manoel Marcone Marques, enfatiza ter acrescentado o nome da empresa ao seu, ou seja, é com satisfação que afirma: "Meu nome agora é Manoel Marcone Marques Toque Bolsas".
Marcone Marques não nasceu em Imperatriz. É natural de Morrinhos, no Estado do Ceará, em 30 de setembro de 1966, filho de Manoel Edmilson Marques (in memoriam) e Maria Lucimar Marques. É casado com Ioneide Borges da Silva Marques, com quem tem duas filhas: Samila Borges da Silva Marques Ramila Borges da Silva Marques.
Recursos - Apesar das adversidades verificadas ao longo dos últimos tempos, o empresário não se deixou intimidar, sempre acreditando em seu projeto de vida e, principalmente, em Imperatriz, buscando auxílio em várias fontes. "A palavra de ordem era informação e, almejando ficar municiado de todos os recursos necessários ao crescimento do meu negócio, não pensei duas vezes ao partir em busca de conhecimento técnico junto à CDL", comenta.
Marcone é um empresário multifacetado, ou seja, já fez de tudo um pouco na vida no sentido de conquistar um espaço ao sol, ou seja, fazer com que os seus negócios obtivessem sucesso e, dessa forma, um antigo sonho fosse avante, abrindo fronteiras e fazendo história no dinâmico mundo corporativo. Ou, como lembra o advogado e cronista José Clemente Viegas: "...um cara que vendeu picolé, juntou osso velho nas ruas, vendeu bananas, vendeu geladinho, fez e vendeu carvão, trabalhando para ajudar a sua mãe". Estudou até a 4a série (quarto ano primário).

Como prosperar no próprio negócio

A quem deseja montar o próprio negócio, Marcone deixa uma mensagem: "Em primeiro lugar, é preciso acreditar, confiar em si mesmo, no seu potencial, na sua determinação, enfim, na sua força". O empresário chama a atenção para o fato de o comércio ser um setor para pessoas arrojadas, ou seja, guerreiras. "Quem vive do comércio tem de ter muita dedicação, pois todos os dias 'mata um leão'".
Com a experiência adquirida à frente da Tok Bolsas, Marcone frisa que, se o futuro empreendedor pensar que "ser patrão é ter uma vida boa, é ter descanso nos finais de semana, ter fazenda, comprar um carro novo, eu dou um conselho: ser patrão é, antes de tudo, ter muita responsabilidade". Segundo ele, as conquistas serão alcançadas, mas, antes de tudo, é preciso haver muita determinação.

"Quem quer montar o próprio negócio tem deir avante, à luta. Tenha fé em Deus e conseguirá."

Além das fronteiras

A história de sucesso da Tok Bolsas não se restringe mais aos limites de Imperatriz, do Maranhão nem do Brasil. Com pouco tempo de atuação, já é motivo de estudo na Europa. Ou seja, o professor-doutor Gilbert Angerami, que é pós-doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Portugal, estudou o case da empresa (veja mais no box), que, da simples visão de um homem oriundo lá da pacata Morrinhos, no interior do Ceará, despertou a atenção de um pesquisador que foi buscar conhecimento noutras plagas.
Hoje, Marcone Marques entrega uma loja moderna e climatizada à comunidade regional. "De todos os bairros de Imperatriz, pessoas humildes, que muitas vezes vêm com o dinheiro trocadinho, mas compram, independentemente do valor." Portanto, eu só tenho que agradecer. "Estamos procurando oferecer conforto, entregando uma empresa com 'cara de capital', com as pessoas elogiando, mas foram todos: a dona Maria, o seu José... todos os que fizeram com que nós pudéssemos construir esta bonita loja".