Raimundo Primeiro
Nesta quarta-feira, 20, a Diocese de Imperatriz completa 30 anos de instalação. Uma vasta programação será desenvolvida pela igreja no âmbito do território imperatrizense. Antes de ser desmembrada de Carolina, a administração eclesiástica regional tinha com bispo Dom Alcimar Caldas Magalhães.
Para celebrar a data, será realizada, às 19h, Santa Missa em Ação de Graças, na Catedral Nossa Senhora de Fátima, Centro, presidida por Dom Vilsom Basso e concelebrada pelo Clero local.
Desmembrada da Diocese de Carolina, a Diocese de Imperatriz foi criada em 29 de julho de 1987, tendo sua área de jurisdição compreendida pelos municípios de Davinópolis, Governador Edison Lobão, João Lisboa, Senador La Rocque, Buritirana, Amarante do Maranhão, São Francisco do Brejão, Açailândia, Itinga do Maranhão, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios e São Pedro da Água Branca, onde, até meados de 2003, viviam 467.004 pessoas, das quais ao redor de 85% são católicos.
De acordo com as informações do jornalista, escritor, acadêmico, pesquisador, palestrante e consultor em Gestão Pública e Empresarial Edmilson Sanches, a Diocese de Imperatriz foi criada pelo Papa João Paulo II, por meio da Bula "Quae Maiori Christifidelium Spirituali Bono". Seu principal responsável é o bispo Dom Vilsom Basso. Em 2003, eram 25 paróquias filiais, das quais 11 se encontravam em Imperatriz.
Livro - Integrando as atividades, acontece também hoje (20) o lançamento do Livro "Diocese de Imperatriz: 30 anos", escrito pelo padre Francisco Lima Soares, ex-administrador diocesano, Antônio de Pádua, Kleber Alberto e o professor José Nilson. Mais uma obra publicada pela Ethos Editora, cujo organizador é Francisco Lima Soares.
PRIMEIRO BISPO
Empossado em 1º de setembro de 1987, o primeiro bispo da Diocese de Imperatriz foi Dom Affonso Felippe Gregory, sucedido por Dom Gilberto Pastana de Oliveira, empossado em 13 de setembro de 2005, ficando no cargo até ser nomeado para ser bispo coadjutor da Diocese de Crato.
Consolidando - O jornalista e escritor Domingos Cezar diz que a Diocese de Imperatriz fortaleceu ainda mais a igreja católica na cidade e na microrregião sob sua jurisdição, "bem como a nossa fé em Cristo Jesus". "Parabéns, Diocese de Imperatriz, por essas três décadas de existência na terra do frei", reforça o intelectual, católico, frequentador das missas celebradas na Catedral Nossa Senhora de Fátima.
PASTOREADOR DE ALMAS
Sobre o bispo da Diocese de Imperatriz, Dom Vilsom Basso, Edmilson Sanches destaca uma das virtudes do religioso: não ser de pompa. A propósito, acrescenta ser ele "um religioso trabalhador, construtor de obras, pastoreador de almas. Dispensa estruturas e pensa nas criaturas. Com ele, à maneira de São Paulo, é fé com obra. É 'ora et labora', oração e ação, como está escrito no lema de São Bento, fundador da Ordem dos Beneditinos, uma das maiores ordens monásticas do mundo".
Congregação - Dom Vilsom é um bispo dehoniano, isto é, pertence à congregação de religiosos fundada há quase 140 anos pelo padre, advogado e sociólogo francês Léon Deon: a Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus (SCJ, ou SCI), que está presente em mais de 40 países.
Os dehonianos são conhecidos e respeitados por sua atuação no apostolado paroquial, em obras sociais, educação, comunicação e trabalho missionário. O trabalho de Dom Vilsom não busca reconhecimento, mas a Assembleia Legislativa estadual concedeu a ele o título de "Cidadão Maranhense".
Concluindo, Sanches informa que, estudando, pastoreando, missionando, trabalhando, Dom Vilsom já esteve em cidades como Brusque, Santa Catarina; Taubaté, São Paulo; Santa Inês, Alto Alegre, Santa Luzia e São Luís, Maranhão; São Paulo, SP; Caxias, MA, e nas Filipinas, o sétimo país mais populoso da Ásia.
Comentários