O momento econômico de Imperatriz continua chamando a atenção de conceituados empresários e trabalhadores das áreas de indústria e comércio do município. Desta vez, foi gerente do Armazém Paraíba, Dílson Alves, quem falou sobre a explosão econômica da cidade. Para ele, Imperatriz é hoje uma das cidades com maior índice de desenvolvimento do país na atualidade.
Dílson explica que Imperatriz vive um momento único em sua história, apontando as várias empresas que chegaram e a ampliação dos investimentos na cidade como os principais indicadores desta fase. “Imperatriz vive um momento impar em sua vida. Você pode observar grandes empresas chegando; o desenvolvimento da cidade, que está crescendo; chegaram indústrias, como a Suzano e estão chegando grandes atacadistas; inaugurou um shopping recentemente e há, ainda, outro em construção. Estas são algumas das evidências do crescimento econômico do município”, disse ele.
Somente no município e região circuvizinha, o Armazém Paraíba emprega em torno de mil pessoas. Em Imperatriz, a principal loja, localizada no Calçadão, vai passar por reformas. Segundo Dílson, esta ampliação é necessária, pois é necessário acompanhar o crescimento econômico da cidade.
O gerente aposta na chegada de outras empresas ao município, e acredita que, a partir de agora, este processo deve se tornar constante. “Aqui, o que se plantar vai se colher e vai colher bem. Porque [Imperatriz] é uma cidade que absorve toda essa micro-região ciclo vizinha, todos consomem aqui. Também pela importância que Imperatriz tem hoje no cenário não só do Maranhão do Sul, mas do Brasil. Quem não conhece Imperatriz precisa conhecer. Aqui é um pólo que está se desenvolvendo cada dia mais. Foi construída essa ponte [Dom Affonso Felippe Gregory] que une o Maranhão com o Tocantins, criando esse elo com as pessoas [da região] do Bico do Papagaio, que tem mais facilidade de vir para Imperatriz. Tudo isso faz com que Imperatriz se torne uma cidade muito interessante”, argumentou Dílson.
Dílson é ainda mais otimista ao fazer um comparativo do município com os demais do país. Ele afirma: “Eu acho que é uma das cidades de maior desenvolvimento no Brasil na atualidade. Imperatriz é tudo isso e muito mais, que ainda está por vir.”
Estrutura
A chegada de novas empresas ao município de Imperatriz é, para muitos, fruto exclusivo da localização e dos recursos naturais disponíveis no município. Não é essa a opinião de Dílson Alves. Segundo ele, não é possível ver a atual situação sem considerar a participação da gestão municipal. “[É a] administração. É verdade que Imperatriz está ao lado da Belém-Brasília, esta bem situada, tem o rio ao lado, recebe consumidores do Tocantins e do Pará, mas a administração local melhorou muito, isso faz com que a cidade alcance esse progresso. Imperatriz andava somente com suas próprias pernas. Hoje, continua andando com suas próprias pernas, mas com uma grande ajuda da administração local. Isso é a Imperatriz de hoje”.
Os elogios à gestão não pararam por aí. Morando na cidade há 12 anos, Dílson garante que, hoje, além de se preocupar com os problemas pontuais do município, a administração municipal também se empenha em fazer com que cidade se mostre para o país. “[A gestão] está trabalhando, está melhorando o saneamento básico, melhorando as ruas, desenvolvendo a cidade. Eu observo que há uma preocupação, por parte da gestão municipal, com o desenvolvimento da cidade. Preocupação em fazer com que a cidade mostre a cara de Imperatriz, que está vivendo um momento muito especial.”
Desde o início de 2009, Imperatriz já passou por significativas melhorias em diversas áreas. As ruas do Centro da cidade foram recapeadas e várias outras, principalmente nos bairros, foram recuperadas. O trânsito também vem passando por profundas mudanças. A instalação de semáforos e a pintura das sinalizações nas ruas, como preferências e faixas de pedestres se tornou freqüente.
Por todas estas obras, a estrutura da cidade é o que menos preocupa o gerente. Para ele, tudo o Imperatriz precisa para comportar estas empresas já está sendo feito. “Imperatriz comporta tudo o que você puder imaginar. O que precisa ser feito já está sendo feito: melhorar a estrutura física da cidade para que se possa acolher as pessoas que estão chegando e que eles cheguem e fiquem, não cheguem e vá embora. O que precisa ser feito é a base, e a base está sendo feita”, finalizou.
O aumento da concorrência não preocupa Dílson. Segundo ele, as empresas aprendem uma com as outras e, por isso, a competição é benéfica para o mercado. E, no fim, quem ganha são os moradores e consumidores. (Comunicação)
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