A TV PROGRESSO WEB exibe neste sábado (7/3), às 9h às 11h, entrevista com a psicóloga Diana Régia Meireles Saraiva, presidente do Rotary Club Imperatriz, concedida ao jornalista Raimundo Primeiro, falando sobre o Dia Internacional da Mulher, celebrado no Brasil neste domingo, 8 de março.
Na entrevista exclusiva, Diana Régia diz o que a motivou a escolher a psicologia como profissão, quais os principais desafios, vocação, Lei Maria da Penha, além de dar dicas para a mulher que deseja realizar-se profissionalmente.
Diana Régia também informa sobre o 19º Encontro Mulher Vida, com o tema "Transtornos Alimentares na Visão Psiquiátrica/Psicológica", que será realizado na terça-feira, 11, a partir das 19h, no auditório da Associação Médica de Imperatriz (AMI), localizado na rua Coriolano Milhomem, 39, Centro.
Promovido pelo Centro de Psicologia Saúde Clínica e Empresarial (Cedepsce), por meio de parceria com as mulheres da Casa da Amizade, Associação do Bem Querer, Ampare e Rotary Club Imperatriz, o evento tem por objetivo refletir que a "imagem corporal negativa é um dos fatores de risco para o desenvolvimento de um distúrbio alimentar". Informações sobre o encontro pelos telefones (99) 3524-2964 e (99) 9-8172-7203.
A seguir, confira trechos da entrevista com a psicóloga Diana Régia Meireles:
TV PROGRESSO WEB - Seja bem-vinda!
DIANA RÉGIA - Um prazer enorme falar sobre as conquistas das mulheres. Até recentemente, as mulheres ficavam distantes do comando, inclusive de liderança nas instituições. Há três décadas, as mulheres foram aceitas, por exemplo, no Rotary Club. Falar sobre nossas conquistas, é falar de nossa garra, do nosso foco, da nossa determinação, da capacidade que todos nós temos. O Dia Internacional da Mulher vem para lembrar as conquistas obtidas por várias mulheres, entre as quais por melhorias em seus locais de trabalho. Não estamos mais caminhando atrás dos homens, mas ao lado deles.
TV PROGRESSO WEB - O que a levou a escolher a psicologia como profissão?
DIANA RÉGIA - Foi uma descoberta. Acho que a orientação vocacional. Participei de diversas palestras sobre vocação. Elas me amadureceram muito. Sempre gostei muito de ouvir, de procurar ajudar. Hoje, com outros profissionais, ministro palestras. Elas ajudam em muito, fazendo com que os participantes discernem em relação a que áreas desejam atuar. Pensei em atuar em outros setores da saúde. Posso afirmar que sou apaixonada pelo que faço, sentindo-me realizada. Há 30 anos, sou psicóloga. Há 22 anos, trabalho em Imperatriz. Nasci vocacionada para atuar na psicologia, tendo sido despertada aos 17 anos.
TV PROGRESSO WEB - Qual seu maior desafio como psicóloga?
DIANA RÉGIA - Gostaria muito de ter condições de fazer alguma coisa pelos idosos, pelas crianças, criando uma fundação, por exemplo, onde a gente pudesse trabalhar de forma mais maciça em prol das classes menos favorecidas. O voluntariado, hoje, faz bons trabalhos, graças a Deus. Gostaria de ajudar mais, levar o meu conhecimento adiante, como tenho feito, só que ampliando.
TV PROGRESSO WEB - Que conselho daria para a mulher que deseja realizar algum projeto?
DIANA RÉGIA - Procure estudar, procure conhecimento. As universidades estão cheias de mulheres. Elas estão, cada vez, mais buscando conhecimento. Acho que só o conhecimento científico não basta, ou seja, tem de ter o conhecimento emocional, que é a inteligência emocional e, para isso, a pessoa tem de trabalhar.
TV PROGRESSO WEB - Na sua opinião, o que significa ter sucesso?
DIANA RÉGIA - Ter sucesso é, acima de tudo, a pessoa ter saúde e qualidade de vida. Para realizar seus sonhos, a pessoa tem de ter saúde, ter paz. Correr atrás dos sonhos, pois todos nós temos um potencial maravilhoso, só que não sabemos canalizar essa energia para atingirmos nossas metas, nossos objetivos. O sucesso, para mim, é essa caminhada. Não é só chegar no ponto, pois a pessoa pode chegar angustiada, doente.
TV PROGRESSO WEB - Como avalia o papel da mulher na sociedade?
DIANA RÉGIA - Nós, mulheres, estamos mais realizadas, somos mais felizes, tendo em vista as conquistas alcançadas. Saímos mais da questão da dependência, seja dos pais, dos maridos, trabalhando a interdependência.
Dentro da Psicologia, falo a pessoa não ser tão dependente, fazendo tudo com o aval do outro. A gente tem de ter confiança e saber e saber que podemos decidir por nós. Não acreditar, porém, poder fazer tudo sozinho, pois precisamos dos outros. Em determinados momentos, a gente precisa da ajuda do outro. Isso é interdependência. A pessoa ter o discernimento de precisar do outro em determinados momentos.
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A ENTREVISTA SERÁ EXIBIDA EM DOIS HORÁRIOS: 9h e 22h
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