Estamos vivendo a era da informação, e a tecnologia, através de mecanismos como a internet, que supre de forma maravilhosa, a nossa necessidade de informação. As notícias são informadas em tempo real.

Novos aplicativos surgem com uma frequência cada vez maior, cada vez mais com mais objetivos de uso.
Há pouco tempo, para realizar transações bancárias, era imprescindível o deslocamento do titular da conta até uma agência, aguardar o atendimento em filas extensas. Hoje faz-se praticamente todos os tipos de transações com a utilização de aplicativos bancários.
Após o surgimento de aplicativos bancários, vieram os de controle financeiro que ajudam a monitorar os gastos em tempo real e a melhorar a situação financeira.
As entregas de encomendas, que antes eram feitas somente pelos Correios, podem ser feitas de inúmeras formas, utilizando-se aplicativos de entregas rápidas, em que os pedidos de entrega feitos por clientes da empresa são enviados para os entregadores cadastrados mais próximos da encomenda e o primeiro que aceitar fazer a entrega é remunerado, reduz-se o volume de carros nas ruas, eliminando processos burocráticos e proporcionando mais tempo e comodidade.
O ritmo de vida mudou, as necessidades a serem atendidas são mais diversificadas, o resultado desejado precisa ocorrer em menos tempo e com mais qualidade. Como atender a essa nova sociedade? Fazendo diferente do que se fazia antes.
Ter problemas de saúde até pouco tempo era sinônimo de hospital, pois grande parte da população acreditava que somente no hospital iria receber um melhor atendimento. Entretanto, em muitos casos, o tratamento fora do hospital tem inúmeros benefícios. Esse recurso conhecido como desospitalização pode ser bom recurso para todos: hospitais, planos de saúde e pacientes.
Além da assistência, o atendimento em casa possibilita o cuidado humanizado junto à família, longe das infecções hospitalares, favorecendo a recuperação e reduzindo agravos à saúde dos pacientes. A internação domiciliar é alternativa segura e preferível para dar continuidade aos cuidados em saúde iniciados durante a internação, mediante indicação médica. A iniciativa beneficia a população ao liberar os leitos hospitalares para outras internações.
Quantas mudanças! As mesmas necessidades estão sendo atendidas de formas diferentes.
Ideias inovadoras e criativas podem e devem ser desenvolvidas para se buscar resolver conflitos. A era das guerras bélicas deve ceder lugar ao diálogo.

A humanidade está acompanhando um conflito envolvendo os Estados Unidos da América e a Coreia do Norte, com ameaças de ambos os lados usarem armamento de potencial destrutivo inimaginável.
A Coreia do Norte se retirou do Tratado de Não-Proliferação de Armas Atômicas no ano de 2003 e em 2006, fez seu primeiro teste nuclear subterrâneo.
O Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) é um instrumento firmado em 1968 por várias nações, e em vigor desde março de 1970, com o objetivo de impedir a proliferação da tecnologia utilizada na produção de armas nucleares, bem como realizar a promoção do desarmamento nuclear, encorajando apenas a utilização pacífica de tal tecnologia.
Grandes potências como Estados Unidos, Rússia (União Soviética, à época de assinatura do tratado), Inglaterra, França e China, que não por acaso são também os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, e no momento em que assinaram o tratado já possuíam avançado programa nuclear, tanto pacífico quanto bélico. O TNP permitiu que estes cinco permanecessem com o aparato que já dispunham, comprometendo-se a não partilhar os conhecimentos tecnológicos, ou fornecer armamento a terceiros que não possuíssem a tecnologia. Do outro lado, os países que até 1967 não tivessem desenvolvido armas nucleares ficavam comprometidas a não elaborar qualquer programa nesse sentido, abrindo mão da tecnologia nuclear para fins bélicos.
Após sua retirada do Tratado de Não-Proliferação de Armas Atômicas, a Coreia do Norte estabelece como objetivo ser uma potência em armas nucleares.
Cabe aqui esclarecer que só foram usadas armas nucleares em combate no final da Segunda Guerra Mundial, nos bombardeamentos nucleares das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, e os resultados são por todos conhecidos. Não existem ganhadores.
Diante desse cenário é preciso lembrar que conflitos podem ser solucionados de forma inteligente, tendo no diálogo a melhor e mais potente arma para a negociação e construção de um acordo de paz, não apenas para os EUA e Coreia do Norte, mas para toda a humanidade.

Raimundo Renato Sousa Lima