O teste de glicemia, para coleta de sangue, é o exame recomendado para o diagnóstico, revelado em apenas três minutos

Fome constante, sede excessiva, cansaço, maior frequência para urinar e perda de peso são alguns dos sinais do diabetes, síndrome metabólica de origem múltipla, causada pela falta ou mau funcionamento da insulina no organismo. No Dia Mundial do Diabetes, 14 de novembro, a Organização Mundial de Saúde, OMS, alerta que cerca de 8% das mulheres, estimativa de 205 milhões no mundo, vivem com a doença. O número tornou o público, principalmente, o foco da campanha este ano para incentivá-las à prevenção.
O teste de glicemia, para coleta de sangue, é o exame recomendado para o diagnóstico, mostra resultado em apenas três minutos. O diabetes pode ser do Tipo 1, quando uma alteração no sistema imunológico leva a destruição das células produtoras de insulina, ou do Tipo 2, resultado da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina. Este último, consiste no caso mais comum, com 90% dos diabéticos.
Outra variante da doença é a Diabetes Gestacional, que diminui a tolerância à glicose. Esta forma pode ser diagnosticada, pela primeira vez, durante a gestação, mas pode persistir após o parto e a causa ainda é desconhecida. De acordo com o Ministério da Saúde, existem, também, outros tipos como aquela decorrente de defeitos genéticos associados com outras doenças ou devido aos medicamentos.

Histórico

Criado pela Federação Internacional do Diabetes, em parceria com a Organização Mundial de Saúde, OMS, em 1991, o Dia Mundial do Diabetes teve por finalidade dar uma resposta às preocupações sobre os números de diagnóstico da doença no mundo. Oficialmente a data passou a ser lembrada em 2006, pelas Nações Unidas e 14 de novembro foi escolhida para marcar o aniversário de Frederick Banting. Este pesquisador, juntamente com Charles Best, concebeu a ideia que levou à descoberta da insulina em 1921.

Fatores de risco para o diabetes

Especialistas alertam para os fatores de risco sobre o diabetes. As principais recomendações passam pelo modo de vida e a realização de exames médicos periódicos. É importante ficar atento aos itens que podem causar a doença, como o sedentarismo; idade; estresse; alcoolismo; diabetes gestacional prévia; histórico familiar e herança genética; excesso de peso e obesidade. (João Rodrigues - ASCOM)