Uma das principais dicas a qualquer pessoa que tenha conhecimento da situação de trabalho infantil é sempre denunciar

Dia 12 de junho também é reconhecido como o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. E, com o objetivo de sensibilizar, mobilizar e potencializar as ações de combate ao trabalho infantil em Imperatriz e região, a Prefeitura de Imperatriz, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES) e do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), realiza hoje (10) uma caminhada pelo centro comercial da cidade. A concentração será na Praça de Fátima, a partir das 8h.
Como para muitas pessoas o caráter do trabalho infantil é desconhecido, a ação visa ainda esclarecer que trabalho infantil é qualquer atividade remunerada realizada por crianças com idade inferior a 16 anos, exceto no caso do programa Menor Aprendiz. As principais atividades exercidas estão em âmbito de trabalho doméstico, na agricultura familiar, atividades ilícitas: tráfico de drogas e prostituição e como ambulantes.
O coordenador do SCFV, Odair Lima, revela que em Imperatriz o índice de crianças exercendo trabalho remunerado é baixo, porém as ações de prevenção precisam ser colocadas em prática. “Atualmente, depois da gestão do governo Madeira é notável que quase não há mais crianças trabalhando nas ruas de Imperatriz. Isso se deve ao trabalho intensificado pelas políticas públicas em prol da criança e do adolescente. E para mantermos os índices baixos precisamos mobilizar a sociedade e combater com ações educativas”, disse.
O trabalho infantil é uma violação dos direitos da criança e do adolescente, que impossibilita a maturação de forma natural e espontânea, além de limitar a socialização, a convivência familiar, os estudos e o lazer.
Uma das principais dicas a qualquer pessoa que tenha conhecimento da situação de trabalho infantil é sempre denunciar. O aliciamento pode ser evitado e o trabalho infantil combatido, basta acionar a escola, seja na figura do professor, ou da direção escolar, na coordenação do programa assistencial que a criança ou o adolescente participa, nos SCFV, nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), no Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS), na Sedes, nos Conselhos Tutelares e pelo Disque 100. (Sara Ribeiro / ASCOM)