Hemerson Pinto
Engenheiro florestal é o responsável pelo desenvolvimento de projetos na área da conservação, produção e recuperação de florestas, importantes na proteção do solo e na purificação do ar, ajudando a regular a temperatura do planeta. No último sábado, 12 de julho, data que homenageia o profissional da área, um movimento foi levado por estudantes à Praça de Fátima, Centro.
Os estudantes do curso de Engenharia Florestal da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) de Imperatriz receberam o público interessado em conhecer a profissão e tirar dúvidas sobre algum tema relacionado à área.
“Queremos chamar a comunidade para conhecer essa visão de que o produto oriundo da floresta está mais presente no nosso dia a dia do que a gente imagina. Desde a muda até o produto final acabado. Tudo o que a gente usa hoje começa com a muda no campo. Depois faz a tora, o desdobramento, produz móveis, produz celulose, e assim como os produtos não madeireiros, que estão presentes na região, que é uma região de transição para a Amazônia”, explica a professora e coordenadora da ação, Maria Luiza.
A professora citou alguns exemplos de produtos muito utilizados, e que na maioria das vezes não conseguimos imaginar que em sua composição existe a presença de material retirado das floretas. “A fralda descartável, por exemplo, tem a ‘mão’ do engenheiro florestal, que é responsável pela produção da celulose”, que segundo a professora é um dos componentes do produto usado principalmente em crianças.
Para a ação realizada na Praça de Fátima, os estudantes levaram utensílios de cozinha como exemplos de produtos com a presença do trabalho de engenheiros florestais. “A ideia é mostrar o quanto se usa de produtos de origem florestal no nosso dia a dia e o quanto isso é importante. O setor florestal, hoje, emprega 5% da população economicamente ativa e tem impacto na exportação”, afirma.
A coordenação do curso de Engenharia Floresta da UEMA informou que o campus de Imperatriz reúne em três turmas cerca de 80 alunos. “Temos o objetivo de preparar e incentivar a prática de outra atividade econômica, forte, para a nossa região”, comentou o coordenador, Valmírio Lima.
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