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Raimundo Primeiro

O Dia das Mães ganha ares de alegria em virtude dos encontros residenciais, quando os filhos, acompanhados de familiares e amigos, reúnem-se na casa da madona, ou seja, da matriarca, responsável pela construção do lar.
Independentemente do cunho religioso, a reunião familiar de incontestável relevância, fundamenta, inexoravelmente, os pilares que sustentam a família.
As manifestações de amor para com a genitora, em reconhecimento não apenas a geração, mas ao irredutível modo de criação e educação seguindo os preceitos determinados por Deus, sempre levando em consideração princípios de retidão, de abrir um caminho ético, responsável e respeitoso para os filhos no que diz respeito ao modo de tratar as pessoas, principalmente os mais velhos, levam a um futuro promissor. E não turbulento, oscilante, na questão de sua inserção na comunidade a qual faz parte desde sua a tenra idade.
Isso me faz pensar nos momentos de dúvidas surgidos na mente de minha mãe, a baiana Adinê, ou dona Dina, como passei a chamá-la, nome, por meio do qual, aliás, ficou conhecida entre amigos e colegas de profissão, quando, certamente, veio a sua mente a seguinte pergunta: será que conseguirei?
Mãe, efetivamente, é um ser iluminado; pessoa que nascera com um dom especial, uma dádiva de Deus. Sem elas, claro, nós não existiríamos. Desde antes de virmos ao mundo, quando ainda estamos no útero, ela passa a ter um cuidado especial conosco.
Ainda bem que elas existem. Mãe, o amor mais bonito que existe. Uma dedicação insubstituível. Só Deus mesmo capaz de explicar.
Mães de Imperatriz, do Brasil e do mundo. Todas elas são especiais. Dão sentido às nossas vidas. É a escritora Agatha Christie quem afirma: "o amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina tudo o que ficar em seu caminho". Mãe é tudo isso... e muito mais!
Mães lendárias, mas, sobretudo, mães reais, que nos trouxeram ao mundo, seus filhos. Conceberam-nos, criaram-nos, educaram-nos. Mostraram-nos, também, caminhos certos, alertando-nos para as adversidades que encontraríamos ao longo de nossas trajetórias.
A mãe-de-ouro, conhecida em algumas regiões do Nordeste, figura do folclore brasileiro, encontrava tesouros escondidos. Nossas mães, entretanto, tiveram outro abençoado poder: o de dar-nos a vida. 
Os judaicos, por meio de seus textos, afirmam que "uma mãe é capaz de ensinar mais que cem professores". Sábios! Mães, portanto, são nossos primeiros e eternos mestres. 
Mães, a maternidade, até os dias atuais, é a mais bela obra que uma mulher pode realizar. Um chamado único. Enfim, uma dádiva de Deus. Abdicada. Mas nunca quer ficar distante do filho. A prole, para ela, é tudo. E muito mais! 
A mãe abre mão, inclusive, de sonhos pessoais e profissionais. Pede demissão do emprego para cuidar, participar do crescimento da prole. Um feliz Dia das Mães!
Dona Dina, recordo-me de coisas remotas; lembro-me nitidamente de como cuidava de mim, de nós (nossa família), lá nas priscas eras de minha vida. Sou tudo que sou por tua causa.
Obrigado!
Concluo o texto em homenagem a dona Dina e as mães de um modo em geral, entre as quais, minha tia, Damiana, com a máxima de Abraham Lincoln: "Tudo aquilo que sou, ou pretendo ser, devo a um anjo, minha mãe".
Festeje, pois você conseguiu. Soube criar-nos. E muito bem!

Viva o Dia das Mães!
Vivam as nossas mães!