Hemerson Pinto
Meses depois do anúncio de falência da empresa Limp Fort, que detinha a concessão para o serviço de limpeza urbana, e das manifestações protagonizadas pelos funcionários, os trabalhadores voltaram a se reunir para buscar o que ainda resta dos direitos trabalhistas. Na manhã de ontem um grupo de funcionários da limpeza pública do município e ex-funcionários, se reuniu na frente do prédio da Justiça do Trabalho.
O objetivo foi buscar respostas sobre a liberação dos alvarás para cada um dos trabalhadores, que dá direito a ir até o banco e sacar o valor que lhe pertence. Os valores correspondem a Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, multa rescisória, férias e outros direitos conquistados enquanto faziam parte da empresa.
Segundo o representante do sindicato da classe, a liberação dos alvarás deveria ter sido feita até o último dia 10. “A Prefeitura diz que foi repassado R$ 280 mil reais para os 242 trabalhadores. Até agora não temos respostas, se realmente houve ou não houve esse repasse. Estamos apenas reivindicando o que a gente lutou para ganhar”, explica Francisco das Chagas.
O ex-funcionário da empresa, Bento Caetano, afirmou que do acordo feito com a empresa e Prefeitura de Imperatriz, os servidores da limpeza pública já receberam duas parcelas, nos meses de setembro e outubro. O grupo de trabalhadores teme que o dinheiro não seja liberado antes das festas do final do ano.
O PROGRESSO conversou com o juiz da Vara do Trabalho, responsável por acompanhar o caso, Higino Galvão. Sem gravar entrevista, ele informou que o entrave pode ser a falta de comunicado, que deveria ser feito pelo Município à Justiça do Trabalho, informando sobre o pagamento da terceira parcela do acordo.
O juiz disse que a Justiça do Trabalho notificaria o Município a apresentar comprovantes que garantam o pagamento ou justifiquem a falta do depósito. O prazo para reposta será de 48 horas.
Publicado em Cidade na Edição Nº 14866
Comentários