O mapeamento antecipado das áreas de risco e o monitoramento do nível do rio, feitos pela Defesa Civil, evitaram que mais de 2.213 pessoas fossem surpreendidas pela cheia repentina do rio Tocantins. Segundo o mapeamento da Defesa Civil, as 668 famílias residem nos bairros Curtume, Beira Rio, Leandra e Caema - áreas de risco.
Segundo o superintendente da Defesa Civil, Francisco das Chagas, o popular Chico do Planalto, ontem, às 8 horas, o rio atingiu sua maior vazão - 12 mil metros cúbicos por segundo. De acordo com ele, a previsão de mais chuva para as próximas horas nas cabeceiras e afluentes do Tocantins deixa o órgão em alerta constante. E destaca que a mobilização agora está focada em acolher as famílias que forem atingidas pela cheia.
Ontem, o prefeito Sebastião Madeira elogiou a forma eficiente como o órgão vem atuando no trabalho de amparo e apoio à população atingida pelo aumento do volume do rio - que ontem, às 15 horas, estava com 7,79 metros acima do seu nível considerado normal. “Nosso compromisso é garantir a segurança e o amparo necessário aos atingidos pela cheia. E isso a Defesa Civil tem realizado muito bem”, assinalou o prefeito.
Apoio - Na estrutura do município, não só a Defesa Civil foi mobilizada pelo prefeito Madeira. Francisco das Chagas ressalta a participação das Secretarias de Saúde, Infraestrutura e Educação, além do Corpo de Bombeiro Militar, Bombeiros Civis e Polícia Militar. “Também vamos pedir o apoio do Exército Brasileiro”, informou.
O Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva foi preparado para receber os desabrigados que não têm para onde ir. O superintendente reforça que a prefeitura está disponibilizando caminhões para realizar o transporte dos moradores e que toda a logística de apoio aos moradores ribeirinhos está sendo levantada pela prefeitura. Como, por exemplo, estrutura de iluminação e limpeza nos quiosque do Parque de Exposição, caminhões para o transporte das famílias. “Os alojamentos estão estruturados para receber as famílias que moram nas áreas de risco”.
Informações importantes - Quem precisar de alojamento basta se dirigir até a Defesa Civil, localizada na Avenida Rafael de Almeida, nº 600, esquina com Rua Leôncio Pires Dourado, antigas instalações do escritório da Suzano Papel e Celulose, bairro São Salvador, ou entrar em contato pelo telefone (099) 99138-4118. (Eva Fernandes/ASCOM)
Publicado em Cidade na Edição Nº 15519
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