Domingos Cezar
O titular da Superintendência Municipal de Defesa Civil, Francisco das Chagas Silva, o Chico do Planalto, com apoio de sua equipe, foi quem sugeriu a retirada de barracas e bancas diversas que se amontoam na Beira-Rio margeando o rio Tocantins.
Para o superintendente, elas não apenas ofuscam a beleza natural, como também colaboram com a degradação do meio ambiente. Isso porque algumas pessoas que ali exercem atividades, além de atirar lixo na margem do rio, ainda derrubam árvores.
"Como é do conhecimento de todas as pessoas que ali praticam sua caminhada ou que por ali passeiam, depara-se com árvores nativas, se destacando as ingazeiras", observa Chico do Planalto, observando que elas devem ser preservadas para dar sustentação ao muro de arrimo.
O superintendente de Defesa Civil foi também a primeira autoridade do município a sugerir o combate à poluição sonora que vem sendo feita sistematicamente por jovens que utilizam sons automotivos, desrespeitando a lei do silêncio público.
Na manhã da última sexta-feira, as pessoas que praticavam caminhada depararam-se com um grupo de jovens que ocupavam dois veículos. O primeiro tocava músicas com um som alto e estridente, enquanto o outro servia de mesa de jogatina de baralho.
"Não temos nada contra a diversão dos jovens, mas é que existem espaços para esse tipo de entretenimento", observa Chico do Planalto, ressaltando que o espaço de Beira-Rio é destinado ao passeio das famílias e para quem pratica atividades físicas.
Relatório - Em diligência realizada nos dias 2 e 3 de novembro, no Viva Beira-Rio, a Superintendência Municipal de Defesa Civil constatou a existência de excessos de poluição sonora por 37 veículos com sons automotivos.
Constatou, ainda, vários obstáculos impeditivos ao passeio público por meio de 133 mesas de vários vendedores ambulantes espalhadas nas orlas das duas lagoas e passeio público nas margens do rio Tocantins, além da degradação do meio ambiente por elevada concentração de resíduos.
Dentre estes resíduos, a Defesa Civil destaca restos de alimentos, como coco da praia, cana-de-açúcar e inorgânicos como, garrafas pets, de vidro e lata de alumínio, inclusive com lançamento nos leitos das lagoas e no Tocantins. Também foi observada a construção de um bar dentro do passeio público.
Obras - Com relação às obras de revitalização de todo o complexo Beira-Rio, Chico do Planalto observa que elas continuam, mas que no momento se concentram na margem do rio, onde está sendo construído o muro de arrimo visando sustentar a parte superior da praça.
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