Devido chuvas, riachos transbordaram e deixaram ruas e casas alagadas

Com as fortes chuvas que atingiram a região no fim de semana, os riachos Capivara e Cacau transbordaram, provocando alagamento de ruas e casas, além de deixar dezenas de moradores ilhados. Para amenizar a situação, equipe da Superintendência Municipal de Proteção e Defesa Civil esteve de prontidão no fim de semana prestando auxílio na retirada de moradores que residem às margens desses  córregos.
A ação, que contou com o apoio do Corpo de Bombeiros de Imperatriz, teve início durante todo o domingo. Ao todo, cerca de quinze famílias do Parque Alvorada I, que residem no entorno do riacho Cacau, foram retiradas de suas casas e abrigadas em casa de parentes e vizinhos.
De acordo com o superintendente de Defesa Civil, Josiano Galvão, equipes têm trabalhado intensamente para orientar e auxiliar a população. "Famílias foram retiradas das casas que ficam mais próximas do curso d'água e abrigadas em casas de parentes e vizinhos. Trabalhamos diuturnamente para auxiliar a comunidade, sobretudo nas questões de emergência como alagamento, entre outros riscos iminentes", afirma ao ressaltar que todos os moradores de áreas de risco estão sendo orientados.
Na manhã dessa segunda-feira, 9, o prefeito Assis Ramos visitou as famílias afetadas e acompanhou o trabalho das equipes da Prefeitura. "Nesse fim de semana o grande volume de chuvas que atingiram a região deixaram o bairro Parque Alvorada em situação crítica. Hoje visitei o bairro acompanhado dos secretários de Infraestrutura e Defesa Civil para acompanhar a assistência às famílias e analisar e planejar ações após período chuvoso", ressaltou.

Rio Tocantins
Segundo Josiano Galvão, no momento, a situação do rio Tocantins é de normalidade e sem risco de inundações. O órgão realiza diariamente o monitoramento do rio. De acordo com o boletim da Defesa Civil, nessa segunda-feira o rio encontrava-se 4,53 metros acima do leito normal. As previsões de elevação serão de 7.028,94 m³/s para 24h, 6.491,50 m³/s para 48h e 6.644,00 m³/s para 72h.
A Defesa Civil acompanha a oscilação da água diariamente, mediante informações do boletim de vazões da Usina Hidrelétrica de Estreito, com previsão de até 12h de antecedência. (Francisco Lima)