Hemerson Pinto

Faltavam poucos metros de material para serem despejados dentro do leito do riacho Bacuri, no bairro Vila Nova. O proprietário de uma construção feita irregularmente às margens do riacho foi localizado pela Defesa Civil do Município logo após denúncias da população.
“Nós fomos pela manhã e não o encontramos. No início uma moradora nos ligou informando que ele estava de volta ao local da obra e teria levado o maquinário para continuar o serviço. Fomos e chegamos a tempo de evitar o pior”, comunicou o superintende da Defesa Civil, Francisco das Chagas.
Segundo os moradores que conversaram com a reportagem de O PROGRESSO, as ruas Santos Dias e Henrique Dias, no bairro Vila Nova, alagam todos os anos durante o período chuvoso. O aterro estava desviando e estreitando o curso do riacho Bacuri.
“Quando começasse a chover, seria pior do que nos outros anos. Agora o riacho ficou mais estreito e recebeu muitas camadas de aterro. Todos os anos já convivemos com água entrando em casa na hora da chuva. Dessa vez, o prejuízo ia ser maior”, disse a moradora Patrícia.
De acordo com a Defesa Civil, o proprietário da construção não tinha sequer autorização da Secretaria de Planejamento Urbano e Meio Ambiente para realizar a obra naquele local. O documento seria possível diante da liberação da Defesa Civil, que deveria ter sido informada antes ainda da Sepluma, o que não aconteceu. A obra foi embargada.