Defesa Civil, Bombeiros e Inmetro combatem venda irregular de extintores em Imperatriz

Os estabelecimentos que comercializam extintores na cidade foram alvo nessa segunda-feira (25) de uma intensa fiscalização. A operação foi realizada pelos agentes da Superintendência Municipal de Defesa Civil, órgão da Prefeitura de Imperatriz; dos militares do Corpo de Bombeiros e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
O superintendente Francisco das Chagas Silva, o Chico do Planalto (Defesa Civil), explicou à reportagem que a fiscalização deflagrada desde o começo do ano vistoria postos de combustíveis, revenda de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), bares, boates e similares em Imperatriz. “Nós detectamos durante a fiscalização que alguns extintores de combate a incêndio foram adulterados, inclusive com o selo do Inmetro violado, além de outras irregularidades”, disse.
Chico do Planalto observa que o problema chamou atenção dos fiscais que iniciaram uma investigação para verificar o estabelecimento que estava adulterando os extintores e comercializando em Imperatriz. “Existem quatro empresas que comercializam esse produto (extintores) na cidade, mas fomos ao site do Inmetro e descobrimos que tinha apenas uma empresa apta a funcionar em Imperatriz”, disse.
Ele disse que diante do problema conversou com o promotor de Defesa Consumidor, Sandro Bíscaro, onde mobilizamos o Inmetro, de São Luís, para participar dessa reunião juntamente com o comandante do 3º Grupamento do Corpo de Bombeiros. “Nós sinalizamos ao Ministério Público a necessidade de realizarmos uma vistoria nesses quatro estabelecimentos que comercializam extintores em Imperatriz”, frisou.
Fechamento – O superintendente Chico do Planalto informou que durante a fiscalização uma empresa chegou a ser fechada pelos agentes da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e do Inmetro. “A empresa que estiver irregular será lacrada pela fiscalização”, garantiu.
Ele lembra que a maioria dos estabelecimentos utiliza extintores de combate a incêndio, fato que estamos combatendo a venda irregular desses equipamentos para que não aconteça o caso da boate Kiss, em Santa Maria (RS), onde os extintores praticamente não funcionaram durante o princípio de incêndio. (Gil Carvalho - Ascom)