Gil Carvalho
A Superintendência de Proteção e Defesa Civil realiza força-tarefa que combate irregularidades no mercado de revendedoras de gás de cozinha e em postos de combustíveis em Imperatriz, a segunda maior cidade do Maranhão. Os técnicos do órgão realizam trabalho de inspeção preventiva dos itens de segurança.
“Esse serviço começou com a vistoria dos postos de combustíveis, verificando todos os itens de segurança exigidos pela legislação”, explicou o coordenador da Defesa Civil, Francisco das Chagas Silva, o Chico do Planalto, que observa que nesses últimos seis anos praticamente quase dobrou a quantidade de postos de combustíveis instalados em vários bairros de Imperatriz.
Ele assegura que o intenso trabalho de fiscalização da Defesa Civil tem coibido o comércio clandestino de revenda de gás de cozinha, principalmente em estabelecimentos localizados em bairros que ficam distante do Centro. “Essa ação tem sido permanente, eliminando a revenda irregular de gás GLP, verificada em mercearias, bares, residências, postos de combustíveis e até em lojas de materiais de construção”, exemplifica.
Chico do Planalto assinala que o comércio de revenda de gás de cozinha teve que se adequar à legislação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e do Código de Posturas do Município de Imperatriz, garantindo mais segurança aos consumidores e aos moradores desses locais que ficam próximos dos pontos que comercializam o GLP.
Saiba mais
O botijão de 13 kg, chamado de P-13, é amplamente utilizado nos lares de todo o país, ganhando o nome de “gás de cozinha” devido à legislação obrigar apenas a utilização em residências. O P-13 apresenta um item de segurança: o plugue fusível. Seu miolo é formado por uma liga de bismuto, estanho e outros sete metais. Se esse material for aquecido por algum agente externo e atingir 70° C, se funde e fica no estado pastoso, escorrendo para dentro do botijão. Isso facilita a saída do gás e evita a possibilidade de explosão.
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