Gil Carvalho
Coibir a construção irregular de imóveis nas orlas dos córregos, riachos e do rio Tocantins tem sido uma das principais ações preventivas realizadas desde o começo da gestão do prefeito Sebastião Madeira pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Prefeitura de Imperatriz. De acordo com o levantamento feito pelo órgão, mais de 100 imóveis foram demolidos nestes seis anos.
O superintendente Francisco das Chagas explicou à reportagem que “esse trabalho de vistoria e prevenção é realizado com frequência, evitando riscos de tragédia e preservando o meio ambiente”. “Essas áreas desocupadas continuam livres, sem novas ocupações”, frisa ele, ao citar que nesta semana mais cinco imóveis irregulares foram demolidos no setor do bairro da Caema.
Chico do Planalto observa que, após levantamento realizado pelos técnicos da Defesa Civil, constatou-se que os donos dos imóveis irregulares teriam sido beneficiados com novas moradias ofertadas por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas que teriam deixado alugadas suas antigas casas no bairro da Caema.
Ele reitera que os moradores foram notificados a desocupar os imóveis, bem como a retirar os móveis e outros materiais, como telhas, madeiras, portas e janelas das residências demolidas esta semana pela Prefeitura de Imperatriz. “Nós detectamos ainda outra casa em situação irregular ali na Rua Estreita, na margem do riacho Cacau, sendo que o proprietário também é beneficiário de uma casa no PAC, alugando a velha residência para um parente que já foi notificado e deverá desocupá-la até o final deste mês para ser demolida pela Defesa Civil”, avisa.
Minha Casa, Minha Vida
O superintendente da Defesa Civil ressaltou ainda que o município, em parceria com o Governo Federal, constrói mais de 6 mil residências por meio do programa “Minha Casa, Minha Vida”, contemplando, prioritariamente, famílias que estejam morando nesses locais insalubres e nas margens dos riachos e córregos que atravessam os bairros de Imperatriz. “Essas famílias deverão entregar essas casas velhas para serem demolidas, evitando que novas pessoas voltem a ocupar esses locais”, finalizou.
Comentários