Defesa Civil conclui relatórios de vistorias a estabelecimentos comerciais em Imperatriz e do nível do rio Tocantins

A Superintendência Municipal de Proteção e Defesa Civil garantiu ontem à reportagem que o serviço de orientação, prevenção e de fiscalização continuará sendo realizado até 31 de dezembro deste ano em Imperatriz. "Nós conseguimos praticamente zerar o trabalho de vistorias, semelhante aos anos anteriores", anunciou o superintendente Francisco das Chagas Silva, o Chico do Planalto.
Ele assinalou que foram vistoriados diversos pontos de revenda de gás GLP (gás de cozinha) em estabelecimentos situados nos bairros; postos de revenda de combustíveis, bares, boates e empresas de vários ramos de atividades em Imperatriz. "Temos concluído os relatórios de vistorias, fato que consideramos positivo e a sensação do dever cumprido frente à Superintendência da Defesa Civil", arremata.
Chico do Planalto observa que durante esse período a "Defesa Civil de Imperatriz atuou diuturnamente na prevenção e fiscalização, evitando desastres em vários estabelecimentos públicos e privados, bem como orientando a comunidade sobre a constante oscilação do nível do rio Tocantins".
Segundo ele, a esperança é que inicie logo o período chuvoso nas regiões da Serra da Mesa, de Lajeado e da usina hidrelétrica de Estreito para normalizar o nível do rio, que está mais de dois metros abaixo do normal. Em novembro do ano passado, lembra ele, o nível do rio estava 0,77 centímetros abaixo de zero, sendo que atualmente chega ao percentual de 2.15 metros abaixo do normal.
"No ano passado, o rio passou o período de novembro, dezembro e janeiro com escala abaixo do zero, vindo normalizar somente ao final do mês de janeiro, chegando posteriormente a quase nove metros do nível normal, causando transtornos e desalojamento de famílias", avalia.
Chico do Planalto prevê que "se o cenário persistir o rio Tocantins não transbordará este ano, porém citou que dependerá muito do fator chuvoso para se fazer um diagnóstico mais preciso sobre o nível do rio". (Gil Carvalho/Ascom)