Agentes da Superintendência Municipal de Defesa Civil encerraram na segunda-feira (13) o cadastramento das famílias que residem nas áreas consideradas de risco. Estas áreas, de acordo com o superintendente Francisco das Chagas Silva, o Chico do Planalto, estão situadas nos bairros Curtume, Beira Rio, Caema e Leandra.
Durante a ação, foram cadastradas 479 famílias, sendo 50 no bairro do Curtume, 228 no Beira Rio, 136 no bairro da Caema e 65 no da Leandra. Os agentes da Defesa Civil encontraram nesses quatro bairros 71 casas desabitadas, sendo destas uma no bairro do Curtume, 36 no Beira Rio, 24 no bairro da Caema e 10 no Leandra.
Os números da Defesa Civil apontam ainda nessas áreas de risco a existência de dois templos religiosos, um posto policial situado no Porto das Balsas e um prédio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), além de vários pontos comerciais, como pequenas lojas, minimercados, restaurantes, mercearias, bares, entre outros.
O superintendente Francisco das Chagas Silva, o Chico do Planalto, explicou que a realização desse cadastramento visa exclusivamente colher informações gerais dessas famílias para que se possa fazer um bom atendimento em parceria com outras secretarias do governo. "Com essas informações, podemos elaborar um plano de contingência de socorro a essas famílias em caso de uma enchente", afirma o superintendente.
CENAD - O titular da Defesa Civil observa, ainda, que o município de Imperatriz, através de dados encaminhados pelo órgão, foi contemplado com a visita de uma equipe do CENAD - Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres, órgão da Secretaria Nacional de Defesa Civil - SEDEC, vinculado ao Ministério da Integração.
"Estamos com uma equipe do CENAD que irá promover, até o final de 2014, o mapeamento de riscos de desastre em 821 municípios definidos como prioritários pelo governo federal", afirma Chico do Planalto. De acordo com o superintendente, o rio Tocantins baixou o nível de suas águas nos últimos dias, "mas isso não descarta que não teremos uma enchente", conclui. (Domingos Cezar/ASCOM)
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