O curso de Agronomia da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) recebeu a certificação três estrelas na avaliação do Guia do Estudante (GE), na edição de 2013, que será publicada no próximo dia 11 de outubro. O Guia do Estudante é uma publicação nacional que analisa a educação no país. A avaliação é feita em todas as universidades do Brasil, instituições públicas e privadas, e classifica, com até cinco estrelas, o desempenho dessas universidades.
A avaliação dos cursos superiores das diversas instituições brasileiras, realizada anualmente, conta com o parecer de vários especialistas, que analisam dados relacionados à titulação do corpo docente; produção científica e ações de ensino, e pesquisa e extensão, contemplando os melhores cursos com certificados e atribuindo estrelas de acordo com o preenchimento de requisitos estabelecidos. Nessa avaliação, o curso de Agronomia da Uema recebeu o certificado de 3 estrelas, que será publicado na GE Profissões Vestibular 2014, em circulação no mês de outubro.
A diretora do curso, professora Ana Maria Silva de Araújo, avalia a classificação como um grande êxito. “Significa que a qualidade do ensino do curso de Agronomia da Uema foi reconhecida mais uma vez em nível nacional e estará, juntamente com os melhores cursos de outras universidades do país, presente no Guia do Estudante (GE) da Editora Abril. Recebemos essas 3 estrelas com grande satisfação, pois não deixa de ser um indicador externo que confirma a qualidade do Curso de Agronomia da Uema. No entanto, sabemos que ainda precisamos avançar muito em alguns aspectos”, reitera.
Para a avaliação, o Guia do Estudante leva em consideração a infraestrutura do curso, por meio da análise dos laboratórios, dos equipamentos e da qualificação do corpo docente, bem como suas publicações, além da integração de projetos de pesquisa e de extensão. A professora acredita que é nisso que reside o diferencial que garantiu ao curso uma boa classificação: “O Curso de Agronomia possui hoje 65 professores, dos quais 41 são doutores, 13 são mestres e 11 são especialistas. Desses docentes, cerca de 60% estão envolvidos no ensino de graduação, na pesquisa e na extensão, envolvendo um grande número de discentes nessas atividades”, ressaltou.
Ana Maria explica, ainda, que os estudantes têm atuado diretamente nas comunidades, realizando projetos de extensão e atendimento aos agricultores. “Além dos projetos de extensão desenvolvidos por docentes juntos ao Labex (Laboratório de Extensão do Centro de Ciências Agrárias - CCA), participamos intensamente dos programas Uema no Campo, Projeto Rondon e, constantemente, recebemos a visitas de pequenos agricultores, moradores das comunidades rurais próximos à universidade, à procura de orientação referente às várias atividades agrícolas, e os nossos docentes estão sempre disponíveis para atendê-los”.
Sobre o mercado de trabalho, a coordenadora afirma que ele proporciona boas condições ao agrônomo. “O agronegócio vem contribuindo expressivamente na economia brasileira, visto que a maior parte dos produtos agrícolas é destinada ao comércio exterior. A busca pela qualidade desses produtos se torna algo essencial, sendo justamente uma das tarefas do agrônomo. O engenheiro agrônomo também é responsável pela elaboração de documentos na parte científica e técnica de sua área, podendo prestar serviços em consultoria na área agrícola e na criação de animais. O Maranhão tem se destacado na agroindústria, na pecuária, na produção de grãos, na agricultura familiar e no agronegócio. O engenheiro agrônomo é e será sempre indispensável neste contexto”, reiterou a professora.
O Curso de Agronomia da Uema foi o primeiro no Maranhão. Atualmente, encontra-se vinculado ao CCA e dispõe de infraestrutura composta por três departamentos: Fitotecnia e Fitossanidade; Economia Rural e Engenharia Agrícola e, conta, ainda, com o apoio de outros departamentos vinculados a outros centros da UEMA, como: Zootecnia, Química e Biologia, Matemática e Informática, Física, Expressões Gráficas e Transportes, Educação e Filosofia. O Curso de Agronomia dispõe, ainda, do apoio de duas fazendas escolas, uma em São Luis e a outra em São Bento; Laboratórios de Solos, Entomologia, Fitopatologia, Pós-colheita, Sementes, além dos Núcleos Geoambiental, Tecnologia Rural e Biotecnologia.
Publicado em Cidade na Edição Nº 14815
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