O crescimento econômico de Imperatriz continua chamando a atenção de todas as partes do país. Desta vez foi a Agência de Desenvolvimento Sustentável do Corredor Centro-Norte (Adecon) que voltou sua atenção para a cidade e, mais especificamente, para sua infraestrutura logística. No próximo mês, a entidade vai realizar um encontro na cidade para discutir o tema, dando atenção especial à forma como o rio Tocantins e a ferrovia Norte-Sul podem ajudar no desenvolvimento do município.
O presidente da Adecon, Alberto Polo Pereira, a definiu como sendo “uma entidade da sociedade civil organizada que atua no corredor centro-norte, incentivando e lutando pela melhoria da logística”. Ele destaca que as regiões Norte e Centro-Oeste têm grande potencial econômico, que só agora começou a ser explorado pelas grandes empresas.
O encontro será realizado em parceria com a Prefeitura de Imperatriz e a Associação Comercial e Industrial (ACII). O evento deve reunir gestores, representantes do Governo Federal e do Governo do Estado, empresários, a sociedade civil organizada e estudantes para discutir os melhores caminhos a serem seguidos para que a cidade consiga adaptar-se à sua nova realidade.
Alberto Polo diz que a importância de Imperatriz vai além da sua área regional de influência. “[Vamos] discutir a questão logística e os caminhos para Imperatriz e região. No nosso ponto de vista, tudo aqui é importante, não só para os empreendedores locais, mas também para todo o Brasil”, garantiu. O presidente da Adecon lembrou, ainda, que a cidade pode usar a ferrovia Norte-Sul e a hidrovia Tocantins-Araguaia para auxiliar em sua estrutura logística.
O secretário municipal de Agricultura, José Fernandes Dantas, destacou a importância do evento para toda a região. “É importante para Imperatriz e toda a região tocantina, porque é um encontro que vai buscar empreendedores para ajudar com o desenvolvimento da região norte. Ela [região] já possui a ferrovia e a hidrovia, então por que não explorá-las. O intuito, na realidade, é levar a informação de que nós já temos esses fatores principais e que eles podem ser usados”, finalizou.
Alberto Polo e José Fernandes concordaram, no entanto, que o município está no caminho certo, por se preparar previamente para o demanda. A expectativa é que quando as fábricas da Suzano e da Coca-Cola, entre outras empresas, começarem a funcionar, a cidade vá necessitar de alternativas logísticas para contribuir com o escoamento da produção. (Comunicação)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14219
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