O Centro de Referência Especializada de Assistência Social - CREAS, programa vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social - SEDES, que antes funcionava na Rua Alagoas, no bairro Juçara, desde o início da semana passou a atender em novo endereço.
O órgão passou a funcionar na Rua Hermes da Fonseca, 1204, bairro Juçara, entre as ruas Sergipe e Alagoas.
De acordo com a coordenadora do CREAS, Jucilene Reis, a mudança para as novas instalações facilitou, sobretudo, no acolhimento dos usuários. "Nesse novo espaço, teremos mais salas para atendimento, a estrutura está de acordo com o que necessitávamos, contando com auditório, banheiros adaptados e toda a estrutura necessária para o bom desempenho da equipe", informou Jucilene.

Sobre o CREAS
O CREAS realiza atendimento às pessoas com direitos violados, tanto crianças, adolescentes, mulheres, idosos, pessoas com deficiências do município de Imperatriz. Neste início de 2014, foram atendidos 119 casos de violência contra a criança e o adolescente, o que segundo a coordenadora do CREAS é um número bastante considerável.
"Em relação ao mesmo período de 2013, posso afirmar que os casos de violência contra a criança e o adolescente já foram ultrapassados, uma vez que durante todo o ano passado foram registrados 219 casos".
Nos três primeiros meses do ano, foram realizados 29 acompanhamentos de violência contra o idoso; 03 casos de violência contra deficiente; 04 de violência contra a mulher; 26 de violência contra criança/adolescente e 54 de medidas socioeducativas.
O CREAS conta com duas equipes que atendem ao Serviço de Proteção e Atendimento a Famílias e Indivíduos - PAEFI e as Medidas Socioeducativas para adolescentes que praticaram atos infracionais, que por determinação judicial, são encaminhados ao órgão para receber atendimento psicológico, social e pedagógico.
"As denúncias que chegam no CREAS, através dos órgão de proteção de direitos, como os Conselhos Tutelares, Vara da Infância, Ministério Público e outros órgãos, são tratadas pela equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, assistente social e pedagogo, que dará um atendimento sistemático com atividades lúdicas, visitas domiciliares, acompanhamentos e relatórios, que dependendo de cada caso, esse atendimento dura até 6 meses, o que depende de como encontra-se o restabelecimento do psicológico e do emocional do usuário", finalizou a coordenadora. (Sara Ribeiro - ASCOM)