Corpo do ex-prefeito na chegada ao cemitério
O caixão no carro do Corpo de Bombeiros

Hemerson Pinto

O cortejo saiu da Associação Médica, percorreu as principais avenidas do Centro até chegar ao cemitério Campo da Saudade, bairro Santa Inês. O caixão com o corpo do médico e ex-prefeito de Imperatriz, Carlo Gomes de Amorim, foi levado por um caminhão autobomba tanque do 3º Grupamento de Bombeiros Militar.
Amigos, parentes e até pessoas que não conviveram com o ex-prefeito, mas conheciam a história do alagoano de Capela (distante 70km de Maceió), que viveu em Imperatriz desde 1963, e se tornou médico e prefeito, compareceram ao local do sepultamento. 
De longe o veículo oficial foi avistado, escoltado por uma viatura da Polícia Militar. Próximo ao túmulo, o pronunciamento emocionado de um dos parentes e aplausos, para a despedida. Carlos Amorim foi sepultado no cemitério construído por ele, quando prefeito, cargo exercido entre os anos de 1977 e 1982.
Segundo aqueles que acompanharam a carreira política e do médico, sua gestão foi marcada por obras que até os dias de hoje podem ser percebidas, como o Calçadão, a pavimentação da Avenida Frei Manoel Procópio, o Mercado da Nova Imperatriz, as escolas Adelina Lopes e Juraci Conceição.
Também foi o responsável por pavimentação e saneamento de várias ruas do bairro Bacuri. Como médico, teve participação na criação do primeiro hospital da cidade, o São Vicente Ferrer, hoje hospital da Unimed. Na época em que Carlos Amorim foi prefeito, Açailândia era distrito de Imperatriz e ganhou um terminal rodoviário. O médico ainda exerceu o cargo de secretário de Saúde em 1996.
Carlos Amorim morreu na manhã da última terça-feira, por conta de complicações no quadro de pneumonia. Ele estava internado em uma Unidade de Tratamento Intensivo de um hospital particular da cidade. O velório aconteceu na Associação Médica.