O número é preocupante levando em consideração o mesmo período do ano de 2013, quando o 3º Grupamento de Bombeiros Militar recebeu apenas três solicitações para o combate de fogo em vegetação no município de Imperatriz e região. Como a estiagem começou um pouco mais cedo em 2014, o número de casos aumentou logo no mês de junho.
Os 19 registros não foram feitos apenas nas zonas urbana e rural de Imperatriz. Em municípios como João Lisboa e Governador Edison Lobão, o 3º GBM foi acionado diversas vezes, além de ser chamado em outras cidades vizinhas.
Segundo o Tenente Coronel Figueiredo, comandante do 3º GBM, na zona urbana de Imperatriz se concentra quantidade considerável de casos de fogo em mato. O número de ocorrências atendidas pelos bombeiros poderia ser maior se para todos os casos eles fossem chamados, mas segundo o comandante, alguns incêndios em terrenos baldios, por exemplo, acabam sem a interferência dos bombeiros.
“O número registrado está relacionado aos casos onde a fumaça estava incomodando os vizinhos ou a própria pessoa que ateou fogo em lixo ou capim próximo a sua residência, achou que perdeu o controle do fogo e liga para o Corpo de Bombeiros. Se fizermos um levantamento pela cidade, teremos cerca de cinco vezes mais casos, onde os bombeiros não foram solicitados”, explica o comandante.
O Tenente Coronel Figueiredo explicou que a chegada do segundo período do ano é ainda mais propício ao fogo em vegetação. “É a estiagem, o mato cresceu e passa a ser mais combustível. As pessoas querendo limpar seus terrenos, querendo fazer a capina e tocam fogo, mas não têm o conhecimento adequado. Colocam muito capim no fogo, acabam provocando fumaça, que em grande quantidade começa a incomodar os vizinhos”.
A recomendação do comando do Corpo de Bombeiros é após a limpeza de quintais e terrenos ser acionado o serviço público de coleta de lixo. (Hemerson Pinto)
Publicado em Cidade na Edição Nº 15048
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