Corpo de Arnaldo Monteiro sendo velado na Associação Médica
Academia de Letras prestou homenagens ao escritor Arnaldo Monteiro

Domingos Cezar

O corpo do professor, escritor e acadêmico Arnaldo Monteiro dos Santos, 69, morto na última quinta-feira (25), em uma clínica em São Luís, será enterrado na manhã deste sábado (27), no cemitério Campo da Saudade. Arnaldo Monteiro foi velado no salão nobre da Associação Médica e no auditório Vito Milesi, da Academia Imperatrizense de Letras (AIL).
De acordo com a programação divulgada pela família, às 7h o corpo será levado para a Igreja de Santa Teresa D’Ávila, onde será velado, para depois ser trasladado, por volta das 9h, rumo ao cemitério. Na tarde de ontem, em sessão solene realizada na Academia de Letras, o acadêmico recebeu as últimas homenagens dos confrades e admiradores.
A solenidade de cerimônia fúnebre foi coordenada pelo presidente da AIL, Raimundo Trajano Neto, tendo como mestre de cerimônia o acadêmico Agostinho Noleto. A emocionante sessão contou com a efetiva participação dos membros da Academia de Letras, dos familiares e admiradores que lotaram o auditório daquela Casa de Letras.
Após a formação da mesa, o presidente Trajano Neto falou da importância de Arnaldo Monteiro para a Academia, de seu apego e dedicação àquele sodalício. Outro momento de muita emoção foi durante a cerimônia de descenso da foto de Arnaldo Monteiro, que ocupava a Cadeira 23, sendo entregue à esposa Edna dos Santos, às filhas e aos netos.
Arnaldo Monteiro recebeu a homenagem de vários acadêmicos, iniciando pelo acadêmico/advogado/poeta Edmilson Franco, que falou de sua vivência de infância em sua cidade natal, Sítio Novo, bem como sua vida estudantil na cidade de Grajaú. A homenagem foi encerrada pelo acadêmico/médico Itamar Fernandes, que também conviveu com ele desde a adolescência.
Ao findar a cerimônia, o presidente Raimundo Trajano Neto fez a declaração de imortalidade do professor/escritor. A partir do dia 1º de fevereiro, quando a Academia retorna suas atividades em 2018, no prazo máximo de 60 dias, o presidente decreta vaga a Cadeira 23, que tem como patrono Alfredo de Assis, e convoca eleição para o novo ocupante da cadeira.