Um item do Sistema Único de Saúde de Imperatriz que ainda é pouco conhecido da população, ou entendido de maneira equivocada por muita gente, é a Central de Assistência Farmacêutica.
Mantida pela Prefeitura, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde, a Farmácia Básica, como é mais conhecida, é uma partícula do Sistema Único de Saúde hoje dirigida pela bioquímica Raquel Cardoso.
Como funciona a Farmácia Básica, a quem se destina e como o usuário do SUS pode ter deliberação de medicamentos? É a pergunta mais frequente dos usuários dos SUS em Imperatriz que ouvem falar desse órgão da saúde municipal.
A coordenadora Raquel Cardoso explica que em Imperatriz a central, que funciona na estruturara do Centro de Saúde Três Poderes, opera em duas linhas: a Farmácia Básica e Farmácia de Medicamentos de Alto Custo ou Medicamentos Excepcionais.
A Farmácia Básica ou Central de Assistência Farmacêutica, no geral, faz o abastecimento dos Postos de Saúde, distribuindo a eles os medicamentos que constam numa lista preconizada pelo Ministério da Saúde. O básico dos medicamentos de uma farmácia, obrigatoriamente, é distribuído aos Postos de Saúde.
A Central de Assistência Farmacêutica na parte de medicamentos excepcionais atende a pacientes com doenças crônicas, como Alzeimer, Parkinson, Hepatite, Esquizofrenia e outras. São medicamentos de alto custo.
“Ela distribui, faz a dispensação de medicamentos que chegam via e de responsabilidade do Estado do Maranhão. A medicação é feita da seguinte maneira: o paciente que precisa de uma medicação que custa muito caro, que não tem condições de adquiri-la, vai até a Central, onde existe uma lista e, a partir dela, saber se consta na relação. Aí, em caso positivo, será feito um cadastro do paciente e este será encaminhado para São Luís e posteriormente analisado. Sendo deferido em São Luís, o cadastro volta para Imperatriz e o paciente passa então a receber a medicação”, explicou Raquel Cardoso.
A bioquímica salienta ainda que a ausência de medicamento excepcional não é de competência do município, mas sim do Estado do Maranhão. As razões podem acontecer por problemas licitatórios ou mesmo de fornecimento. Na maioria das vezes, pode haver falta de matéria-prima para a fabricação de determinado medicamento.
Além disso, prossegue ela, o médico também pode receitar um determinado medicamento que nem sempre existe na Farmácia Básica, isto porque a lista é fornecida pelo Ministério da Saúde.
Segundo Raquel Cardoso, todos os esforços são feitos para não prejudicar o paciente.
Em Imperatriz são 43 postos de saúde e todos estão com o abastecimento de medicamento regularizado.
Segundo a farmacêutica responsável pela Farmácia Básica de Imperatriz, Rafaela Castro, a Farmácia Básica distribui medicamentos para os postos de saúde e destina-se exclusivamente à atenção básica de saúde, na rede SUS, em nível ambulatorial, nos serviços que dispõem de médicos, para a sua adequada prescrição. (Comunicação)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14379
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