É comum para o consumidor olhar apenas um item quando a conta chega: o valor. Mas é importante lembrar que o valor total pago está acrescido de vários encargos e tributos e que muitas vezes o cliente desconhece.
Mais de 33% de sua conta pode ser só de tributos: Dependendo do quanto você consome, até 27% de sua conta podem ser destinados ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que vai para o Estado. Já (em média) 6,2% do valor de sua conta é para o PIS/COFINS, que vai direto para os cofres do Governo Federal. O percentual pago nesses impostos varia conforme o consumo: paga mais quem consome mais.
A contribuição de iluminação pública no Maranhão, em um imóvel residencial, pode variar de acordo com o consumo: Você sabe quanto paga de CIP (Contribuição de Iluminação Pública)? Apesar de todo mundo ter que pagar para a concessionária de energia, esta contribuição vai direto para os municípios, que definem os valores a serem pagos. É também responsabilidade dos municípios manutenção, operação e expansão da iluminação pública.
Dos 8,64% de aumento médio na sua conta, exatamente 2,09% ficam com a distribuidora de energia. A maior parte é destinada para pagar os custos de compra de energia, os encargos e os tributos. O último aumento anual aconteceu no último dia 25/08/2015, estabelecido pela Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica conforme contrato de concessão. Vale lembrar que para os consumidores residenciais, o aumento foi de 7,77%.
Desafio: não consumir mais de 500 kWh hora por mês: Quando se consome mais do que esse “teto” de 500 kWh por mês, o percentual sai de 14% para 27% só de ICMS. Talvez você esteja consumindo pouco mais do que essa faixa e, nesse caso mais do que nunca, vale aumentar a vigilância para economizar e não mudar de faixa de consumo.
A bandeira tarifária é cobrada por kWh consumido. Quem consome mais paga mais. As bandeiras tarifárias são realidade e o vermelho pinta o cenário desde o início do ano. A cor da bandeira não varia de pessoa pra pessoa e nem de região pra região. E a conta é muito simples, se você consumir 1 kWh por mês com a bandeira vermelha vigente (claro que ninguém consome só isso), você pagaria 0,055 centavos a mais no seu talão por conta das bandeiras. Vale lembrar que em cima desse valor ainda incidem tributos. Repetindo: economia é a palavra da vez! (Assessoria Cemar)