Gil Carvalho
A obra de duplicação e adequação da capacidade e segurança da BR-010, na travessia urbana de Imperatriz, orçada em mais de R$ 168 milhões, prevista para ser executada pela empresa Edeconsil, construtora vencedora da licitação do Governo Federal, não deverá dar continuidade aos serviços. O anúncio foi feito na sessão dessa quarta-feira (12) pelo ex-presidente da Câmara de Vereadores, Hamilton Miranda de Andrade.
Segundo ele, “o sonho da população imperatrizense, que resolveria o grave problema de mobilidade urbana na travessia urbana da maior cidade do interior maranhense, dificilmente sairá do papel devido aos entraves burocráticos”.
“Recebi a informação nesse final de semana de que a empresa vencedora da licitação pretende pedir o distrato do contrato (desistência)”, disse ele, que antes de divulgar a notícia resolveu consultar os representantes da empresa Edeconsil. “O dono me confirmou que irá pedir o distrato do contrato”, frisou.
Miranda observou que o sonho da duplicação da BR-010, no trecho ligando o conjunto Itamar Guará ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Lagoa Verde, acabou deixando milhares de pessoas frustradas.
Outro motivo que levou o proprietário da construtora Edeconsil a desistir da obra foi a demora (burocracia) no processo de liberação da licença ambiental para duplicação da BR-010 na travessia urbana de Imperatriz. “Infelizmente, venho a essa tribuna para informar essa péssima notícia ao povo de Imperatriz”, contou.
Projeto – A obra tinha como finalidade dar uma melhor fluidez no tráfego e condição de acesso seguro para entrada e saída na BR-010, integrando nos dois sentidos para o tráfego local, além de drenagem. O eixo central teria duas pistas, com quatro faixas de tráfego no sentido mão e contramão.
No total, seriam construídos oito viadutos e acessos tipo agulha para cada entrada e saída, bem como a construção de quatro pontes de concreto nos acessos à ponte Dom Affonso Felippe Gregory.
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