Raimundo Primeiro

Não há como contestar a revolução que o sistema (intraempreendedorismo) promoveu no meio empresarial, com ênfase para as grandes corporações, tendo em vista o uso adequado dos seus talentos, empreendedores que estavam ‘estacionados’, esperando o momento certo para o deslanche de suas mentes criativas. Já observei alguns em âmbito regional. Temos de tudo um pouco, por aqui... a cidade é constituída por uma gama diversificada de mentes criativas.
Em termos de Imperatriz, descortina-se um horizonte promissor para o intraempreendedorismo. A cidade presencia a chagada de diversos empreendimentos. São empresas nacionais e internacionais que atuarão em distintas áreas, mas todas, evidentemente, ávidas pelo capital humano.
Colaboradores criativos, que almejam maior participação nos locais em que trabalham. Alguns deles, contudo, buscam mais: estão querendo colocar em prática o intraempreendedorismo, com presença expressiva no meio empresarial.
O professor, consultor e escritor americano Giffort Pinchot III, trouxe à baila o termo francês intrepreneur em 1985, ao pronunciá-lo pela primeira vez, que significa empreendedor ou empreendedor interno. A pronúncia aproximada é in-trapre-nêr. 
Portanto, Imperatriz e região, acredite, crescerão. Terão o auxílio da visão acertada de um significativo número de intraempreendedores. Já existem projetos, mesmo que incipientes, para os empreendimentos que estão acorrendo para a cidade e municípios circunvizinhos.
Apoiemos, portanto, os empreendedores internos. Imperatriz nasceu para empreender. A cidade aumenta o número de empresas baseadas na administração empreendedora, com a maiúscula participação de seus colaboradores, participando do processo de crescimento e decidindo sobre o futuro das mesmas, inclusive no tocante ao posicionamento delas no meio em que atuam. Lembro-me de Albert Einstein, quando ele afirma que ‘uma pessoa que nunca cometeu erros nunca tentou algo novo’. Olha, aí, uma máxima incontestável. Empreendedorismo na verdadeira acepção do termo.
Temos instituições instigadoras, que incentivam os novos empreendimentos, caso, por exemplo, da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII). Temos, também, empreendedores natos. Cito, aqui, alguns deles: Atenágoras Reis Batista, o Teta; Francisco da Silva Almeida, o Chico Brasil; Ilson Mateus, do Grupo Mateus; José Almir, das Malhas Kids; Vilson Estácio Maia, das Óticas Maia; Euclides Viêra, da Maquisul, que veio do Paraná para ajudar a cidade a crescer, por meio do seu arrojo e dinamismo empresarial, entre outros.
Os orientais, sempre eles, nos ensinando: ‘falhe sete vezes. Levante-se oito’. (provérbio japonês)
Excelente sábado, próspera e abençoada semana!