Raimundo Primeiro

As modernas organizações estão permitindo maior participação de seus colaboradores. Participação nas decisões por elas tomadas, obviamente. Ou seja, com o avançar dos tempos e, principalmente em decorrência do advento da tecnologia, as empresas perceberam o quão é fundamental a efetiva presença dos funcionários no dia a dia de suas atividades, ouvindo, sugerindo, mas, sobretudo, apresentando propostas. Participando das ações, de suas decisões. Melhor ainda: de seus processos de crescimento. Efetiva expansão.
Mesmo que, paulatinamente, as empresas perceberam e reconheceram o espírito empreendedor de alguns colaboradores, dando-lhes liberdade de criação. Empreender, como todos sabem, é arriscar, não ter medo de riscos. Resultado natural, porém: custos e erros, pois eles podem ocorrer ao longo do percurso. São necessários, entretanto. Às vezes, os acertos são precedidos de erros. Grande parte das invenções que melhoraram nossas vidas foram frutos da persistência de seus inventores, mesmo sendo geniais em suas áreas de trabalho.
Ressalto, todavia, que o empreendedor nato nasceu predestinado, isto é, com potencial e, sendo assim, deve ser instigado, ‘provocado’. O incentivo tem de acontecer por meio da presença real da sua corporação, nas ideias e projetos por ele apresentados.
Fazer acontecer o intraempreendedorismo tem de ser uma das principais prioridades das empresas contemporâneas, notadamente quando o cenário apresentado é o Brasil, que continua enfrentando uma crise econômica sem precedentes.

Até semana que vem! Excelente e abençoado domingo!

 (Continua na próxima edição)