Hemerson Pinto
Na manhã de ontem, conselheiros tutelares das áreas I e II, de Imperatriz, visitaram a Câmara de Vereadores. Uma representante da classe usou a Tribuna Freitas Filho para falar sobre as reivindicações, pautas da greve da categoria, iniciada há pouco mais de uma semana.
A conselheira tutelar da Área II, Maria Florismar, reforçou que os conselheiros ainda não foram ouvidos pelo Município e que o desejo dos trabalhares é voltar às atividades, desde que sejam oferecidas condições, segunda ela, indispensáveis para a realização dos trabalhos. Florismar ainda reclamou sobre a quantidade de horas trabalhadas durante uma semana.
“Um conselheiro em Imperatriz trabalha 54 horas semanais, não tem adicional noturno nem hora extra”, garantiu a conselheira, que também considerou injusto o salário de R$ 1.400 (mil e quatrocentos reais). “São menos de dois salários mínimos para uma categoria que, além de tudo, recebe ameaças com frequência”, desabafa.
Segundo a representante dos conselheiros tutelares, a estrutura disponível para as duas áreas não atende à necessidade, referindo-se às instalações do órgão, condições dos veículos e até mesmo à falta de matérias de escritório.
“Não queremos ser conselheiros para ficar o plantão inteiro na sede do conselho sem poder realizar nosso trabalho”, disse. Os grevistas aguardam posicionamento do Município para que as atividades voltem ao normal.
Vereadores – Na pauta de discussões da Câmara de Vereadores, os parlamentares apresentaram cinco indicações, a maioria tratando sobre recuperação ou pavimentação asfáltica de ruas.
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