Hemerson Pinto
Desde a última segunda-feira os dez conselheiros tutelares do município de Imperatriz estão de braços cruzados em reivindicação pela garantia de direitos da classe. Melhores condições de trabalho e reajuste salarial estão na pauta de discussões.
De acordo com a classe, a Lei Orçamentária municipal prevê recursos necessários garantir um bom funcionamento do órgão. Em Imperatriz, conselheiros das áreas I e II afirmam que estão há pelo menos dois anos sem ter o salário reajustado e que as condições oferecidas para o desenvolvimento do trabalho não são as melhores.
“Um dos principais fatores é o aumento salarial, há dois anos sem acontecer. No ano passado encaminhamos oficio ao chefe do poder Executivo solicitando uma conversa, mas não obtiveram respostas. Este ano também não houve resposta. Encaminhamos ofícios para o Ministério Público, Vara da Infância, Prefeitura, Secretaria de Desenvolvimento Social e Defensoria Pública, comunicando que iríamos entrar em greve, que vai durar até conseguirmos ser ouvidos pelo Município”, explica o conselheiro José dos Reis, da Área I.
A conselheira tutelar da Área II, Maria Florismar, informou que, em cada uma das áreas, apenas um conselheiro permanece no plantão, para atender apenas os casos de urgência, como denúncias de abuso sexual, abandono de incapaz e busca por Unidade de Tratamento Intensivo, UTI. “Os demais casos vão ter que esperar”, avisa. O Conselho Tutelar de Imperatriz solicitou junto à Câmara de Vereadores audiência pública para tratar sobre as reivindicações do movimento grevista.
A estrutura física das sedes do Conselho Tutelar, manutenção de veículos e adicional noturno também são reivindicações. Para esta quarta-feira está previsto um movimento na Praça de Fátima com todos os conselheiros tutelares.
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