O objetivo é reforçar o movimento grevista que teve início há poucos dias, reivindicando direitos da classe e melhores condições de trabalho para os conselheiros tutelares das áreas I e II em Imperatriz. Os dez membros pretendem ganhar apoio de sindicatos e outros órgãos interessados em contribuir com a causa do Conselho Tutelar do Município.
Sobre a notícia de que os conselheiros poderiam ser destituídos das funções, caso não retornassem imediatamente ao trabalho, a categoria afirmou que conseguiu do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, CMDCA, o prazo de até dez dias para retornar às atividades. O mesmo órgão teria intimado os trabalhadores a encerrarem a greve na última quinta-feira.
“Entramos em contato com a Defensoria Pública que respostou a notificação que foi dada pelo CMDCA. Agora temos dez dias para retornar ao trabalho”, declara o conselheiro José dos Reis, informando que a garantia da legalidade da greve foi conquistada junto ao Ministério Público, depois de terem comunicado a todos os órgãos que deveriam ser informados sobre a paralisação.
Enquanto o prazo não é encerrado, os conselheiros tutelares organizam uma manifestação prevista para ser iniciada às 17h da próxima segunda-feira. O evento deverá acontecer na Praça de Fátima, Centro.
As reivindicações são por melhores condições de trabalho e reformas nas estruturas físicas dos prédios que abrigam os conselhos tutelares áreas I e II. Os conselheiros também buscam reajuste salarial, adicional noturno, adicional de periculosidade e horas extras. (Hemerson Pinto)
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