Conselheiros Domingos Cezar e Ivanice Cândido, atentos à execução das obras

A bióloga Ivanice Cândido Almeida e o jornalista e ambientalista Domingos Cezar, presidente e diretor de relações públicas do Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMMAM), respectivamente, estiveram presentes na manhã de quarta-feira (3), no auditório do Palácio do Comércio, participando ativamente da audiência pública que debateu o projeto de duplicação da BR-010, no perímetro urbano de Imperatriz.
O evento que contou com a efetiva participação da comunidade representativa de estudantes e entidades da sociedade civil organizada, foi promovido pela Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre – DNIT, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente – SEPLUMA, por intermédio do secretário Richard Seba Caldas.
Ao conceder entrevistas à imprensa, a presidente Ivanice Cândido falou da importância da audiência pública, ressaltando que o DNIT estava cumprindo a legislação ambiental, a qual determina que a população interessada tem que ser ouvida, antes da execução de médias e grandes obras, que venham causar sérios impactos ambientais para aquela comunidade. 
A presidente do COMMAM ressaltou, entretanto, que os membros do Conselho recebem as obras de duplicação como um valioso presente para a cidade de Imperatriz, “porém vamos acompanhar e fiscalizar a execução das obras, observando os impactos ambientais e cobrando dos responsáveis o reparo das áreas impactadas”, afirmou Ivanice Cândido.
Por sua vez, o diretor de Relações Públicas do COMMAM, Domingos Cezar, lembrou aos representantes do DNIT, presentes à audiência pública, que a cidade de Imperatriz é praticamente cortada por dois biomas: cerrado, na direção de Brasília, e floresta, no sentido de Belém. “Por essa excentricidade, essa obra merece uma melhor atenção”, observou o ambientalista.
“Desta forma sugiro que seja incluído Ano EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental), que em todo o canteiro, margens da rodovia e dos córregos Cacau e Lagoa Cercada, sejam replantadas árvores nativas destes respectivos biomas”, disse Domingos Cezar, entregando seu pedido por escrito, em mãos dos responsáveis pela obra.
Na presença de todos os presentes, a bióloga Andréia Pinto e o engenheiro Antonio Máximo garantiram ao ambientalista que iriam replantar árvores nativas nas margens dos riachos que estão dentro do perímetro do empreendimento, porém afirmaram que nos canteiros serão plantadas árvores ornamentais, tão comuns nas grandes cidades. (Assessoria/COMMAM)