Na solenidade de assinatura do projeto de lei que cria subsídio, realizada na última terça-feira (28), ao falar em nome dos colegas, o Pastor Francisco Alberto, mais antigo conselheiro do município e coordenador da Área II, disse, inicialmente, que, “para nós conselheiros, hoje é um dia muito especial”. Ele lembrou que estava há uma década sem aumento salarial, o que causava imenso desconforto junto à própria família.
Afirmou que estava em seu local de trabalho, sem dinheiro e sem perspectiva, quando teve a ideia de redigir um documento narrando a situação dos conselheiros para o prefeito Madeira. Francisco Alberto disse que no dia 18 de outubro passado teve a oportunidade de manter um encontro dos conselheiros com Madeira e este autorizou o Ouvidor Geral do Município a cuidar dessa questão.
“O doutor Daniel Souza, por sua vez, imediatamente começou as conversações conosco e de imediato fez uma revisão baseada nos últimos cinco anos, como orienta a lei”, lembra o coordenador, ressaltando que tanto o prefeito como o ouvidor “compreenderam o valor de nosso trabalho junto à população, principalmente a mais carente”, disse Francisco Alberto.
Ele garantiu em seu pronunciamento que os conselheiros chegaram a receber cinco salários mínimos, “mas o ex-prefeito Jomar extinguiu esse valor diminuindo para R$ 800,00, permanecendo até recentemente, quando o prefeito Madeira propiciou uma ajuda de custo com o salário alcançando a cifra de R$ 1.000,00”.
O coordenador acrescentou ainda que o salário de R$ 800,00 permaneceu por todos os quatro anos de mandato do ex-prefeito Ildon Marques. “Este, apesar de dezenas de pedidos, nunca concedeu sequer uma audiência conosco”, lamentou Francisco Alberto, ressaltando porque ele também considera esse momento como histórico. (Comunicação)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14342
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