Hemerson Pinto
“São duas opções: cair no buraco ou cair no outro buraco”, criticou o mecânico Antônio Alves, que praticamente todos os dias passa no local prejudicado pela quantidade de buracos que está aumentando com a chegada do período chuvoso.
O problema é exatamente no cruzamento da Avenida Newton Belo com a avenida que leva ao bairro Ouro Verde e a outros pontos da região do Grande Santa Rita, bem perto do início da Estrada do Arroz.
“Já está assim há muito tempo, na verdade começou no inverno passado, foi feito um serviço para amenizar a situação e durou enquanto as chuvas caíram. Depois o tempo foi passando, o material que foi colocado se desgastou e o peso dos veículos, principalmente caçambas e outros caminhões pesados, fez as crateras aumentarem em tamanho e quantidade”, revela o estudante Paulo Henrique.
Com a chegada das primeiras chuvas, a água fica acumulada na buraqueira e dificulta ainda mais a passagem de veículos. “Você olha a água e às vezes não dá para perceber se ali é um buraco ou só uma pequena falha no asfalto. Na hora que a roda bate, aí você sente que caiu no buraco”, alerta o autônomo Pedro José.
Para a estudante Kátia Fernanda, além do perigo de acidentes, principalmente envolvendo motociclistas, “tem a questão do prejuízo, pois cada pancada dentro de um buraco desses provoca danos na roda, na suspensão. Meu carro ‘sofre’ com isso e meu bolso também, não só aqui, mas por conta de buracos que surgem em outros pontos da cidade. Mas aqui preciso passar todos os dias”, reclama a universitária.
Quando não chove, a poeira se encarrega de incomodar quem passa no local em quem mora nas proximidades. À noite, a população reclama de falhas na iluminação pública, que muitas vezes deixam o local escuro. Somado à buraqueira, aumenta o risco de acidentes e facilita a ação de marginais. A areia dos buracos é levada pela água e espalhada na pista. Outro perigo, principalmente aos condutores de motocicletas.
Comentários