Hemerson Pinto
No centro de Imperatriz, um cruzamento de ruas criado recentemente e com sinalização reforçada ainda deixa dúvidas em condutores de veículos. Faixa de pedestres, redutores de velocidade e placas não são o suficiente para tirar insegurança de motoristas e motociclistas que trafegam no encontro da Rua Simplício Moreira com a Avenida Santa Teresa.
Quando parte do terreno da escola Graça Aranha foi cedido para a abertura da área dar espaço a mais um quarteirão da Avenida Santa Teresa, foram criados dois novos cruzamentos envolvendo a avenida: um com a Rua Y e outro com a Simplício Moreira. Com a segunda rua é mais movimentada, alguns condutores redobram tanto a atenção que acabam parando bruscamente quando têm a preferência.
“Quem está na Santa Teresa tem a preferência. Do jeito que saiu das proximidades da Praça da Meteorologia pode seguir e passar direto. Antes, quando a rua acabava no muro da escola, era obrigatório parar e dar passagem para quem trafegava pela Avenida Santa Teresa. Depois da mudança, muita gente ainda tem dúvida e quando chega na esquina, mesmo com a placa garantindo a passagem, acaba parando, muitas vezes bruscamente, oferecendo riscos de acidente”, diz o motorista Cláudio Roberto.
Por outro lado, quem trafega na Rua Simplício Moreira logo visualiza redutores de velocidade, placa de PARE e faixa de pedestres. “Mas a visão dá gente é prejudicada na esquina. Quando paramos, na maioria das vezes não é possível observar com clareza se vem alguém na avenida, por causa do estacionamento a poucos metros da esquina. Está na distância permitida, mas qualquer carro ali atrapalha a visão. Aí você fica entrando devagarinho até conseguir saber se vem alguém ou não. Quando vê, o ‘bico’ do carro já está no meio da rua”, comenta Fabiana Dias, que diariamente passa no local.
Até os condutores acostumarem com o cruzamentos os moradores da proximidade vão continuar ouvindo buzinas e gritos dos motoristas e motociclistas mais irritados.
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