Equipes da Secretaria de Educação e Instituto EcoFuturo acertando detalhes da inauguração

A Prefeitura de Imperatriz, através da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), em parceria com o Instituto Ecofuturo e a empresa Suzano Papel e Celulose, com participação da comunidade, inauguram hoje a 100ª biblioteca comunitária do projeto Ler é Preciso, a segunda de Imperatriz, localizada na Escola São Félix (povoado de São Félix/Estrada do Arroz).

A nova biblioteca, na Escola Municipal São Félix, atenderá aos 126 alunos e à comunidade do entorno, onde moram cerca de 100 famílias e dos povoados vizinhos. "Tenho boas expectativas. Aqui tudo é muito difícil. E nós sabemos o quanto a leitura pode ser importante. Vai ser um prazer muito grande", diz Raimunda Fernandes dos Reis, moradora da região.
Maria da Piedade Oliveira, coordenadora do Setor de Educação do Campo da SEMED, explica como se deu o processo de implantação da biblioteca.
"O processo de implantação da biblioteca em São Félix, assim como na comunidade de Imbiral, foi iniciado ainda em 2013 e desde então contou com o amplo interesse e apoio do poder público através do professor Zesiel Ribeiro, secretário municipal de Educação, que não mediu esforços para que o projeto se concretizasse. A prefeitura tem um papel de extrema importância que passa por incluir a biblioteca como política pública do município e garantir a perenidade de sua manutenção. Assegurando assim, a efetividade da lei 12.244/10 que prevê a universalização de bibliotecas em escolas até 2020. A próxima biblioteca a ser inaugurada será em Lagoa Verde no próximo ano".
Conceição de Maria, gestora da Escola Municipal São Félix, explica a escolha do nome da Biblioteca. "A Biblioteca Comunitária Ler é Preciso recebeu o nome de 'Cícero Moraes de Brito' em homenagem a um leitor assíduo, farmacêutico, médico e um dos fundadores da comunidade".
Foram realizadas as etapas de mobilização comunitária para o empoderamento cidadão e a Oficina de Gestão e Sustentabilidade, com foco na manutenção da biblioteca.  Os cursos de auxiliar de biblioteca e de promotor de leitura realizados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, parceira técnica do projeto, contaram com a participação de 36 pessoas da comunidade, incluindo professores da escola.
A biblioteca é inaugurada com um acervo novo de mil livros de literatura, sendo que 30% atenderá a demanda da comunidade, dois computadores, uma impressora, TV e BlueRay e DVD, além de mobiliário novo.
"Não nascemos sabendo nem gostando de ler, por isso é preciso educar para ler desde a primeira infância, ler gêneros diversificados, ler literatura. E, sim, a biblioteca é a casa do leitor e suas portas devem estar escancaradas para ele!", diz Christine Fontelles, diretora de educação e cultura do Instituto Ecofuturo. "Bibliotecas em escola, comprometidas com seu projeto pedagógico, e abertas à comunidade podem muito", completa. E vale ressaltar que hoje isso é lei, e até 2020 todas as unidades de ensino do país devem ter uma biblioteca