Idealizado pelo professor universitário e vereador Esmerahdson de Pinho (PSDB), o projeto de implantação de um curso de Mestrado tomou corpo a partir de uma audiência pública realizada em 12 de março passado, na Câmara Municipal de Imperatriz. O tema, naquela ocasião, parece não ter chamado tanto a atenção da comunidade acadêmica, que agora já se anima com essa possibilidade considerada concreta.
De acordo com Esmerahdson de Pinho, a Universidade Estadual do Maranhão – UEMA tem 36 anos que foi implantada em Imperatriz e, por isso, precisa renovar força, qualificar mão de obra local. Para tanto, a implantação do Mestrado, seja na área de Gestão ou Meio Ambiente, “em qualquer um desses formatos, é de suma importância para o desenvolvimento da pesquisa”, assinala o professor.
Para Esmerahdson de Pinho, com a implantação de um Mestrado, a cidade ganha uma nova paisagem na área educacional, “porque passa a fazer parte da rota nacional da pesquisa, quando os estudantes terão a oportunidade de apresentarem seus trabalhos científicos, de serem publicados em revistas especializadas do mundo inteiro”, afirma o vereador, entusiasmado com essa concreta possibilidade.
O professor/vereador hoje faz parte de um reduzido grupo de estudantes imperatrizenses que tiveram que deixar a cidade em busca de um Mestrado ou Doutorado, com o objetivo de ampliarem seus conhecimentos para se tornarem professores das universidades e faculdades, públicas e particulares, que estão implantadas e que ainda poderão se instalar na cidade de Imperatriz.
“Hoje para se fazer um Mestrado é muito desafiador, porque temos que largar a família, fazer enormes gastos financeiros para se deslocar e se manter em outras cidades”, afirma Esmerahdson de Pinho, observando que o Maranhão é o estado brasileiro que tem menos mestres e doutores de todas as unidades da federação. “Temos que acabar com essa triste marca”, conclama o vereador.
Na tarde da última quinta-feira (15), o professor/vereador, junto à comunidade acadêmica, esteve reunido com o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – SECTEC, Bira do Pindaré, e com o presidente da FAPEMA (Fundação de Amparo às Pesquisas e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão), professor Alex Oliveira, no auditório do CESI/UEMA.
Na ocasião, ambos se comprometeram a orientá-lo, bem como a comunidade acadêmica, como traçar dentro do projeto, o perfil que a Fundação CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), do Ministério da Educação, exige. “Com esse apoio do governo do estado, por intermédio da SECTEC e FAPEMA, conseguiremos a implantação deste tão esperado Mestrado”, comemora Esmerahdson. (Domingos Cezar/ASCOM)