Gil Carvalho
A bióloga Ivanice Cândido Falcão, presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Commam), defendeu nessa quinta-feira (20), durante audiência pública realizada no plenário Léo Franklin, da Câmara Municipal de Imperatriz, que debateu a instalação irregular de postes de alta tensão, que haja o crescimento da cidade com desenvolvimento sustentável.
Para ela, “Imperatriz não é a mesma cidade dos últimos dez anos, pois atualmente existe uma população mais esclarecida que luta por um desenvolvimento sustentável, respeitando o meio ambiente”. “Nós sabemos que a questão energética é necessária, situação considerada difícil para quem deseja comprar um imóvel e enfrentar problema no fornecimento de energia elétrica”, analisa.
Porém, a presidente do Commam entende que para começar um empreendimento não é aconselhável atropelar os trâmites legais, iniciado pelo processo de licenciamento ambiental exigido por lei. “Se é identificado um projeto considerado emergencial, necessário para toda a população, terá que respeitar a emissão de licenciamento ambiental e não ir logo começando a obra”, disse.
Ivanice Cândido compreende que os diretores da empresa concessionária de energia elétrica deveriam ter convocado os órgãos competentes e relatado a urgência do projeto de expansão da rede elétrica em Imperatriz. “Não é permitido qualquer obra sem o licenciamento ambiental”, acrescenta.
Ela observa que o impacto visual dos grandes postes de transmissão de energia de alta tensão instalados no passeio público na região da Nova Imperatriz assustam os moradores que solicitam providências ao poder público. “Se eu tivesse uma residência naquele setor, também estaria aflita com a instalação desses postes”, confessa.
Também ressalta que o Código de Posturas do Município de Imperatriz estabelece o espaço mínimo de um metro e vinte de uma calçada, sendo ocupado em quase sua totalidade por um poste gigante invadindo mais da metade do passeio público. “Como o cidadão utilizará essa calçada se está sendo ocupada um poste de alta tensão?”. Esse fato dificulta o acesso de idosos e mães com carrinho de bebê”, conclui.
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