Reunião realizada na igreja Santa Teresa

Hemerson Pinto

Em mais uma reunião promovida pelo Comitê da Cidadania de Imperatriz, os participantes discutiram a proposta de ampliação do horário de funcionamento de bares e casas noturnas. Debate que ganhou força nas últimas semanas e poderá ser encerrado no próximo dia 09 com a votação na Câmara de Vereadores, que já foi adiada em outros dois momentos.
Na noite da última quarta-feira, no pátio da igreja matriz de Santa Teresa D’Ávila, bairro Beira-Rio, o movimento que luta pela não aprovação da alteração na chamada ‘Lei dos Bares’ ampliou as discussões com a participação de representantes da sociedade civil, igrejas e instituições de segurança pública.
Para uma das participantes do movimento, é preciso atender “ao apelo da sociedade, principalmente dos anciãos que estão doentes”, defendendo o horário de 2h da manhã para o encerramento de atividades em bares e casas noturnas, o que, segundo o Comitê da Cidadania, ultimamente tem se tornado prejudicial a moradores próximos a estes locais, incomodados com o volume alto do som e outras situações decorrentes da venda de bebida alcoólica.
“Eu faço um apelo aos vereadores, são eles que elaboram as leis. Que pensem um pouco na situação do pessoal de Imperatriz. Muita coisa na cidade ocorre pelo alcoolismo”, disse Conceição Formiga, alertando que a abertura de estabelecimentos do ramo até mais tarde possibilita mais consumo de álcool por parte dos frequentadores dos referidos ambientes e, com isso, a possibilidade de mais acidentes de trânsito e crimes.
Empresário do ramo de promoção de eventos, Marcos, que sempre acompanha as reuniões do Comitê da Cidadania, afirma que todos os pontos defendidos pelo movimento são válidos e que o grupo formado por empresários da noite, artistas, garços e pessoas que tiram a renda do trabalho noturno com o entretenimento são a favor do fechamento dos bares às 2h, como manda a lei atualmente.
“O que queremos é a ampliação do horário para as 4h da manhã para as casas noturnas (especializadas na realização de shows) desde que todas estejam adequadas obedecendo as normas exigidas de segurança”, afirmou Marcos.