Na última sexta-feira, a 5ª Promotoria Criminal, representada pelo promotor de justiça Domingos Eduardo da Silva, juntamente com a presidente da Comissão Carcerária da OAB, Helena Amorim, realizou inspeção no restaurante responsável pelo fornecimento da comida dos presos da delegacia e da CCPJ. Durante uma visita feita no mesmo dia à delegacia regional, muitos presos reclamaram da falta de variedade das refeições oferecidas, além do seu preparo. Os detentos encaminharam também a reclamação à Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos explicando os problemas da comida, como excesso de sal, falta de cozimento de alguns alimentos, além de alegarem que em dias de visitas não é servida alimentação aos internos.
Durante a inspeção, a nutricionista responsável, Janaína Ramos, afirmou: “Dentro do contrato que nós fechamos, o cardápio é muito variado, nunca vai a mesma carne no almoço e no jantar”. Sobre as demais reclamações, esclareceu: “Devido à grande quantidade, a comida industrializada é diferente, não fica com o mesmo gosto da caseira”.
Outro problema alegado pelos presos é que nos dias de visitas, o fornecimento de comida diminui e o almoço é substituído por um lanche. A situação foi esclarecida pela empresa responsável, Masan – Serviços Especializados LTDA., que afirmou que a troca foi um pedido dos próprios presos, já que nos dias de visita a maioria recebe alimento dos familiares. A comida servida aos presos pesa de 600 a 700 gramas, e segundo a nutricionista, a quantidade está dentro do limite e satisfaz a necessidade de reposição de energia. (Assessoria MP)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14965
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