A pesquisa de intenção de consumo para o Dia das Mães 2015 em Imperatriz indica que 88,4% dos consumidores pretendem comprar algum produto para presentear nesse período, o que representa uma elevação de 12,75% em relação ao ano anterior. O estudo realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Maranhão (Fecomércio), com o apoio da Faculdade Santa Terezinha (FEST), entrevistou 600 pessoas, entre homens e mulheres com mais de 18 anos, nos principais pontos de circulação de consumidores da cidade durante os dias 15 a 17 de abril de 2015.
Mesmo em um momento marcado por consecutivos sinais de fraqueza no setor varejista, com a inflação em alta, juros elevados, desvalorização do real e baixo crescimento da economia brasileira e estadual, a cidade de Imperatriz demonstra conseguir manter satisfatórios índices econômicos. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o município registrou entre janeiro e março deste ano um total de 6.161 admissões no mercado de trabalho contra 5.940 demissões, o que representa a criação de 221 novos postos de trabalho, sendo o comércio responsável por 71 dessas novas vagas criadas.
“O mercado de trabalho imperatrizense ainda aquecido é provavelmente um dos motivos da manutenção dos níveis atuais de intenção de consumo registrados na nossa pesquisa para o Dia das Mães no município. Com o aumento expressivo do consumo, torna-se essencial que o empresário do comércio se prepare para essa data, tomando por base no seu planejamento esses dados apresentados”, destacou o presidente da Federação do Comércio do Maranhão, José Arteiro da Silva.
Consumo – Assim como no ano passado, os produtos mais procurados nesse período devem ser os artigos de vestuário (30,2%) e itens de perfumaria e cosméticos (22,0%). Ambos os produtos este ano experimentaram um crescimento na preferência de 14,39% e 11,29%, respectivamente. Também se destacaram este ano os artigos de couro, como sapatos, carteiras e cintos, com 16,1% de intenção de consumo, representando um aumento anual de 21,97%.
Entre os presentes que completam a lista dos consumidores e que registraram queda em comparação com 2014, estão as joias e bijuterias, que este ano somaram 14,1% de intenção (-26,18%), as flores com 6,9% (-34,90%) e os celulares e smartphones com 5,8% (-30,12%). Além disso, os dados indicam que os artigos de vestuário são a preferência das pessoas com renda familiar mensal inferior a 3 salários mínimos e para o público com renda superior a 6 salários mínimos, os destaques são as joias e os itens de perfumaria e cosméticos.
Em relação aos locais de compra, as lojas do Centro Comercial devem ser as mais procuradas durante esse período, alcançando 58,0% de preferência dos consumidores, contra 34,2% de intenção de comprar produtos nos shoppings centers. Em comparação com o ano passado, houve uma inversão na escolha, demonstrando que os shoppings experimentaram uma queda de 19,92% na decisão dos entrevistados e o Centro de Imperatriz um aumento de 90,16%.
Valores e pagamento - Quanto às faixas de valores mais pretendidas pelos consumidores que irão às compras em função do Dia das Mães estão situadas entre R$ 51 a R$ 100, confirmada por 23,1% dos entrevistados e entre R$ 151 e R$ 200, indicada por 19,9% das pessoas. Alcançando índices de estabilidade em ralação aos gastos do mesmo período do ano passado, o valor médio incluindo os presentes e comemoração ficou em R$ 232 e por produto foi de R$ 154.
Mais da metade dos consumidores (56,9%) deve pagar as compras à vista, com dinheiro ou cartão de débito e para 42,5% dos entrevistados, a modalidade de pagamento deverá ser com o cartão de crédito. Na comparação com 2014, entre ambos os gêneros, idades, níveis de escolaridade e renda familiar, as intenções de utilizar o cartão de crédito ou realizar o pagamento à vista mantiveram-se equilibrados com a média geral.
Saiba mais
Com a margem de erro amostral de 3,7% e o nível de confiança de 95%, a pesquisa revelou que o perfil genérico do consumidor para o Dia das Mães 2015 é formado por homens (90,2%), pessoas com idade de 21 a 35 ano (91,3%), aqueles com ensino superior completo (93,9%) e renda familiar mensal de 3 a 6 salários mínimos (91,5%).
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