Hemerson Pinto

O corre-corre de quem deixou para a última hora as compras de presentes ou de itens para ceia do Natal favoreceu lojistas e comerciantes de vários setores. Nos supermercados o ‘congestionamento’ de carrinhos na frente dos guichês de pagamento foi percebido ainda na quarta-feira, 23 de dezembro.
No centro comercial da Avenida Getúlio Vargas, incluindo o Calçadão, lojistas comemoraram as vendas impulsionadas pelo horário especial de funcionamento, que na véspera do Natal também foi prolongado até as 20h.
“Não foi tão bom o quanto eu imaginava, mas na reta final deu para sair do prejuízo. Não foi um ano bom para o comércio, na minha opinião, mas desde o dia 22 as vendas já começaram a melhorar. Sentimos a presença, principalmente, de pessoas que são de outras cidades e vieram a Imperatriz para fazer compras. Isso ajudou bastante”, disse Maria do Socorro, proprietária de uma pequena loja de confecções na Avenida Getúlio Vargas.
Quem também comemorou as vendas antes mesmo da véspera do Natal foi o vendedor Carlos Eduardo, funcionário de uma loja do ramo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos. “Até o dia 20 estava ainda tímida a movimentação, se formos comparar com o ano passado e outros anos anteriores. Mas de lá pra cá veio só melhorando e quando percebemos a loja não parava de receber clientes. Pelo menos dos que atendi fechei negócio com, talvez, 70%. Já é alguma coisa, pois em janeiro a minha comissão vai chegar bem gorda”, comemora, enquanto sai para realizar mais uma venda.
O comércio informal também não ficou atrás. O vendedor de lanches Francisco Alves aproveitou o horário ‘esticado’, como ele mesmo diz, para vender mais. “Se em dias normais eu vendia até 120 lanches, com esse horário estou conseguindo vender até 170, 180. Para isso, é lógico, eu tive que comprar mais, e valeu a pena. À noite os salgados não têm muita saída, então a estratégia foi fazer mais suco e o povo gosta mais do de acerola”, explica.
As lojas de confecções, calçados, bijuterias, joalherias receberam um público considerável para este período. O setor infantil vendeu bem, segundo vendedores de algumas lojas do Calçadão. A venda de celulares também foi comemorada em uma loja na Avenida Getúlio Vargas.