Raimundo Primeiro
O comércio de Imperatriz permaneceu registrando vendas, mesmo que gradualmente, ao longo dos últimos dias, seguindo tendência nacional.
Após o “frisson” do período natalino, os lojistas continuaram realizando promoções. A meta era (e continua sendo) despertar a atenção do público-consumidor. E isso tem sido verificado desde o princípio da semana.
Hoje, 31, véspera de Ano Novo, os comerciantes “apostam” na elevação das vendas. Principalmente em virtude das campanhas promocionais que estão sendo anunciadas nas emissoras de tvs e rádios da cidade.
Com a notícia de que o item vestuário vai predominar entre as pessoas que farão compras nas próximas horas, os lojistas do setor, ou seja, o comércio de confecções, não ficaram parados e colocaram em ação uma série de estratégias.
“Estudamos, sentados durante reunião, que iríamos colocar em prática um forte esquema de vendas, com as promoções sendo a ‘cereja’ do bolo”, disse o gerente Marcos Santana, informando que a movimentação na loja em que trabalha continua vendendo, apesar do momento de retração econômica. “As pessoas olham, olham, pesquisam, mas acabam comprando”, reforçou, durante a conversa com a reportagem de O PROGRESSO, na manhã dessa quarta-feira, 30.
Pesquisa do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que metade dos brasileiros pretende comprar roupas para passar o Ano Novo. De acordo com o levantamento, os gastos com compras e comemorações para a passagem do ano são maiores do que no Natal. Ou seja, os gastos dos brasileiros durante o período serão de R$ 290,00.
O momento também é de expectativas para os segmentos de calçados e acessórios, tendo em vista que os gastos com essas compras, segundo a pesquisa, serão, em média, de R$ 293,56.
De acordo com a pesquisa, seis em cada dez brasileiros (64,6%) ainda não sabem ou não definiram quanto vão gastar. Os dados mostram também que no Ano Novo diminui de forma significativa o percentual de entrevistados que irão comemorar em casa ou em casa de parentes (40,4%), se comparado ao Natal (67,0%).
2016 será um ano melhor para as finanças
Em relação à percepção sobre a situação financeira atual em comparação com o mesmo momento no ano passado, os entrevistados apresentaram opiniões bem divididas: 34% acreditam que a situação piorou, 34% avaliam que a situação financeira continua a mesma de 2014 e 31% que melhorou.
Ainda assim, 63% dos entrevistados avaliam que 2016 será melhor para suas finanças do que 2015, principalmente por acreditarem que a economia do país irá melhorar (45,3%), com destaque para os pertencentes às classes C, D e E. Outro motivo para 10,8% é manterem a esperança de conseguir um emprego. Já entre os que não se mantêm otimistas com o próximo ano, 25,1% citam a deterioração do cenário econômico, enquanto 8,2% mencionam o medo de não conseguirem manter o padrão de vida atual.
Porém, o otimismo aparente dos brasileiros, apesar de relevante, não encontra respaldo na situação econômica vivida pelo país em 2015 nem nas expectativas dos especialistas para 2016.
Metodologia
O SPC Brasil entrevistou 601 consumidores de ambos os sexos e de todas as idades e classes sociais nas 27 capitais brasileiras e no interior. A margem de erro é de no máximo 3,7 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. O objetivo da pesquisa foi avaliar a intenção de compras no Natal de 2015. (Com informações do SPC Brasil/CNDL)
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