Um novo aumento no preço da gasolina e do diesel não é bem visto pelos imperatrizenses, independente de quantos centavos a mais o proprietário de veículo terá de desembolsar na hora de abastecer. A notícia não agradou.
“Eu não concordo, e acredito que nenhum dono de carro, caminhão, moto, concorde. Aumentou há poucos meses, agora a informação de outro aumento. Onde vamos parar?”, questiona o autônomo Pedro Moura.
Opinião parecida tem o comerciante José Alves. “Se ficar aumentando com frequência assim, não vamos ter condições de manter o veículo. Vamos ter de deixar na garagem. Uso meu carro para entregar compras dos meus clientes, é uma forma de atrair a freguesia. Se eu deixar de fazer isso vou perder, mas se a gasolina aumentar mais não aguentarei entregar”, reclama.
O governo federal anunciou, no início da semana passada, o aumento da tributação sobre os combustíveis, a partir das alíquotas Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e do PIS/Cofins, que juntas terão impacto de R$ 0,22 por litro de gasolina e R$ 0,15 sobre o diesel.
Primeiramente o PIS/Cofins vai incidir sobre os combustíveis a partir de 1º de fevereiro. Depois, quando a Cide entrar em vigor integralmente (no prazo de 90 dias), o PIS/Cofins será reduzido. A expectativa é que a nova tributação possibilite o aumento da arrecadação em R$ 12,2 bilhões em 2015. De acordo com a Receita Federal, o impacto nos cofres da União pode chegar a R$ 9,6 bilhões nos cofres da União com as cobranças do PIS/Cofins e de R$ 3,6 bilhões com a Cide. (Hemerson Pinto)
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